Maioria dos leitores apoia realização de teleconsultas, mesmo após pandemia
Capital realizou ações de atendimento a distância, por conta da pandemia, e prática pode continuar no País
Maioria dos leitores que responderam enquete do Campo Grande News, 64%, concordam com a realização de teleconsultas, as quais o Ministério da Saúde estuda liberar. Os demais 36% são contrários a esta proposta de atendimento, que se popularizou durante a pandemia do coronavírus.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a AMB (Associação Médica Brasileira) endossou nesta segunda-feira (18) a decisão do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de reeditar a portaria que permitiu a realização de consultas e diagnósticos a distância no Brasil depois da explosão de casos de covid-19.
Em junho de 2018, a entidade chegou a pedir a revogação de resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) para regulamentar o atendimento a distância. Na época, a associação afirmava se preocupar com eventuais erros médicos que poderiam ser cometidos com a consulta a distância.
A posição foi revista pela AMB, que agora diz defender o direito irrestrito de acessibilidade do paciente à telemedicina. "A instituição tem posição bem definida a favor da prática, sendo que posicionamentos de gestões anteriores, contrários à atividade, já foram totalmente superados", diz, em nota..
Nos comentários, a leitora Eliria Dieckow comenta que se houver certificação oficial, feita pelo médico, ela está de acordo. "Tanto que o pedido de exames e as receitas venham com o carimbo e assinatura digital do médico, eu concordo."
Também favorável, a leitora Micchelle Lubacheski acredita que "tudo que for para ajudar é válido".