Na hora de aglomerar, amigos são os maiores influenciadores
Nós perguntamos : Quem te influencia a ir para aglomeração? 74% disseram "amigos", já apenas 26% "família"
Após tanto tempo pandemia todo mundo já sabe o que é aglomeração e o que não é. E todos sabem, igualmente, que é essa uma das piores atitudes nesse contexto. Porém, não é por isso que elas deixaram de acontecer, muito pelo contrário, aglomerações acontecem de formas variadas e por motivos diferentes.
Vai desde uma "simples" reunião de família até ir na academia lotada ou no barzinho. Sozinho, algumas pessoas escolhem estar nesses lugares, mas há sempre alguém próximo que ajuda nessa decisão, que chama, que faz o plano.
Por isso o Lado B perguntou: Quem te influencia a ir para o "mau caminho" da aglomeração? Com as opções "Amigos" e "Família" como resposta. Para a grande maioria, 76%, são os amigos, já para apenas 26% é a família.
Nas ruas essa percepção se repete. O vendedor, Flávio Mattos, de 24 anos, diz que sem dúvida são os amigos os maiores influenciadores na hora de tentar levá-lo para aglomerações.
"Meus amigos, mesmo eu recusando todas as vezes, ainda me chamam. Eu recuso por tenho gente dentro de casa com problema sério de saúde, então só saio para trabalhar mesmo, mas sem dúvidas são eles".
Mesma situação da dona de casa Adriana Pereira de 43 anos. "Minha família já não se reúne faz bastante tempo. Sempre que me chamou pra fazer as coisas foram os amigos, com certeza".
E há ainda, aqueles que conseguíram escapar dois dois, como é o caso vendedor de produtos agrícolas Claudemir Carneiro, de 27 anos. "Eu passo muito tempo viajando, trabalhando, então não tem nem como essas pessoas me influenciarem".
Nas redes sociais a pergunta casou polêmica, forma quase 300 comentários, muitos marcando amigos que seriam esses influenciadores. "Ambos fazem fazem parte do nosso cotidiano, portanto mudanças de hábitos não são fáceis principalmente saudáveis que é a convivência coletiva com nossos semelhantes, mas a dor pelos nossos ante queridos sujeitos a sucumbir pela epidemia nos pressiona o afastamento", diz Pedro dos Santos.
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