O Estado acertou ao tornar obrigatório o retorno presencial às aulas?
Faltas deverão ser justificadas e governo fala até em acionamento do Conselho Tutelar e MPMS
Enquete desta quarta-feira (28) pergunta aos leitores se concordam com a decisão de tornar obrigatório o retorno às aulas estaduais, que serão presenciais em Mato Grosso do Sul a partir da próxima segunda-feira (2).
Para responder, é só votar com "sim" ou "não" ao final desta matéria ou na capa do Campo Grande News.
Essa decisão gerou polêmica em comentários de redes sociais, sobretudo por conta de pais que se sentem inseguros de levar os filhos à escola. No Estado, faltas deverão ser justificadas por atestado médico, como no caso de quem possui comorbidades ou passa por tratamento psicológico.
Segundo a secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amêndola da Motta, o governo espera o retorno de todos os alunos, com busca ativa pelos estudantes que não comparecerem, além do acionamento do Conselho Tutelar e MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Biossegurança - Para além da promessa de medidas básicas como disponibilização de álcool em gel, distanciamento de mesas e uso obrigatório de máscaras, a rede estadual definirá a lotação das escolas com base nas bandeiras do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia) e adotará regime híbrido e escalonado.
Por exemplo, cidades com bandeira cinza - indicando grau extremo de risco de disseminação da covid - poderão ter apenas 30% dos alunos em sala de aula. Já as classificadas quinzenalmente em bandeira verde, grau baixo, poderão ter toda a capacidade.
Além disso, parte da turma frequentará aulas em determinados dias e outra parte inverterá em datas posteriores.