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Para 81% dos leitores, preço da gasolina vai continuar caro nas bombas

Maioria afirma que valor do combustível não deve aliviar o bolso do consumidor

Gabriel Neris | 11/12/2021 08:52
Frentista abastece veículo em posto de combustíveis da Capital. (Foto: Arquivo)
Frentista abastece veículo em posto de combustíveis da Capital. (Foto: Arquivo)

Enquete de sexta-feira do Campo Grande News quis saber se o leitor acredita que o preço da gasolina vá diminuir nas bombas.

Para 81%, o litro do combustível continuará caro para o consumidor final, enquanto apenas 19% acreditam que o valor da gasolina deverá abaixar futuramente.

Manoel Torres Lima brinca com o valor da gasolina mais barato na época de Natal. “O Natal se aproxima, o Papai Noel está vindo. Mas o preço da gasolina abaixar é demais”, diz.

Adriano Borges é categórico na resposta. “Não. Pode até abaixar na Petrobras, mas o posto não abaixa e aí ninguém fiscaliza. Acaba que não virada nada”, reclama.

Fernandes Carvalho diz não acreditar que o combustível diminuirá o valor. “Na bomba? Jamais. O Brasil é o único país em que os preços não voltam”. Célia Campos também faz comparação. “Nunca acreditei em conto de fadas”.

Resultado da enquete sobre o preço da gasolina. (Foto: Reprodução)
Resultado da enquete sobre o preço da gasolina. (Foto: Reprodução)

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a Petrobras começaria a anunciar a redução no preço dos combustíveis, entretanto, sem detalhar como seria.

Em nota, a Petrobras respondeu que não antecipa das decisões sobre reajustes de alta ou baixa nos preços dos combustíveis e que não existe decisão da estatal neste sentido.

“A Petrobras não antecipa decisões de reajuste e reforça que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços que ainda não tenha sido anunciada ao mercado”, rebateu.

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou projeto de lei criando um programa de estabilização do preço do petróleo e derivados no Brasil. O objetivo é servir como um “colchão” para amortecer os impactos dos aumentos do preço do barril de petróleo e segurar a alta nos preços dos combustíveis. O texto segue para o plenário da Casa.

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