Você concorda em ter consulta pública sobre vacinar crianças?
Público infantil recebe vacinas há décadas, no Brasil, de uma infinidade de doenças; Anvisa já liberou Pfizer
Enquete desta quinta-feira (23) pergunta aos leitores do Campo Grande News se concordam em ter uma consulta pública sobre vacinar contra a covid-19 as crianças. Para responder, basta apenas votar com sim ou não ao final desta matéria ou na capa do jornal - comentários estão disponíveis para relatos e opiniões.
Até agora, vacinas têm sido apontadas como o principal motivo pela redução expressiva de casos no País, ainda que a cobertura vacinal não tenha atingido toda a população.
Desde que foram incluídas no plano de imunização, elas têm de passar por critérios de segurança e eficácia estipulados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Atualmente, doses da Coronavac, Astrazeneca, Pfizer e Janssen foram avalizadas, mas outras como a Covaxin ou Sputnik V foram recusadas.
Entretanto, em decisão diferente das demais, o Ministério da Saúde decidiu abrir uma consulta pública para tratar o tema, entre hoje (23) até 2 de janeiro, desconsiderando evidências científicas e clínicas produzidas pela farmacêutica Pfizer e pela agência reguladora, para a decisão.
Ao final, haverá audiência, também aberta a sociedade civil, onde haverá resposta do Ministério, no dia seguinte, prazo limite estabelecido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por conta da urgência do assunto.
Segundo dados da CTAI Covid-19, desde o início da pandemia até o último dia 6, 1.449 crianças de 0 a 11 anos morreram de covid, sendo que 301 óbitos são da faixa de 5 a 11 anos.
As doses são usadas em pessoas de 12 a 17 anos, mas a nova inclusão dispõe sobre o úblico entre cinco e 11.