Com 11 títulos, Luís Cláudio “Punhos de Aço” faz história no boxe em MS
O boxeador Luís Cláudio “Punhos de Ferro” mantem a escrita como um dos lutadores mais eficientes da modalidade em Mato Grosso do Sul. No final de semana, em Aquidauana, ele conquistou pela 11ª vez o Circuito sul-mato-grossense de boxe, e somou 28 títulos em competições oficiais.
Foi a última etapa da 12ª edição do Circuito MS de Boxe. Foram realizadas 25 lutas com a participação de atletas de oito municípios. Na disputa por equipe a Top Team Fight, do bairro Universitário, de Campo Grande, conquistou o título de campeã com 4 medalhas de ouro, e o título de vice-campeã ficou com o Ceintre/Vila Popular, também de Campo Grande, com três medalhas de ouro e duas de prata.
Na decisão que definiu o campeão da categoria 64 kg, Luís Cláudio e Igor Arguello fizeram um dos confrontos de maior emoção e de maior combatividade. Foi o terceiro confronto no histórico dos dois lutadores, e deu Luís Cláudio, que se reabilitou de derrota em luta anterior.
“Foi um combate emocionante e tecnicamente perfeito, e que empolga qualquer um. E é muito complicado para arbitragem”, comentou Flávia Ferreira, vice-presidente da FDBMS (Federação de Boxe de Mato Grosso do Sul).
De acordo com dados da Federação, em 14 anos de trajetória como lutador, Luís Cláudio Cardoso da Silva, ou “Punho de Aço”, 32 anos, tem marca inigualáveis na história do boxe sul-mato-grossense. Oficialmente é o boxeador com maior número de conquistas e de lutas realizadas, além de estar a mais tempo em atividade na história do boxe local.
Ele também tem a façanha de ter sido eleito três vezes melhor atleta do Estado em 2007, 2014 e 2015, e de perder apenas dois combates para adversários da casa. Em 2005 perdeu para Thiago Yatros (54kg) e só voltou a perder em 2017 para Igor Arguelho (64kg).
Na avaliação do presidente da entidade, Marcelo Nunes, o evento em Aquidauana mostrou o desenvolvimento do boxe em Mato Grosso do Sul. “Tivemos lutas com qualidade técnica elevada, e muito iguais nas categorias 60 quilos, 64 quilos e 75 quilos. São atletas que foram aprovados e fica muito difícil escolher o melhor para compor a seleção”, observou o dirigente.