Reunião define destino de Vila Olímpica que custou R$ 1,6 milhão
Complexo foi inaugurado em 9 de maio e está fechado desde então.
Inaugurada em 9 de maio e fechada desde então, a Vila Olímpica Indígena de Dourados será tema de reunião nesta segunda-feira entre o prefeito Murilo Zauith (PSB), o procurador do MPF (Ministério Público Federal), Marco Antônio Delfino de Almeida, e o secretário nacional de Articulação Social, Paulo Maldos. O órgão é ligado à Secretaria-Geral da Presidência da República.
Com custo de R$ 1,6 milhão, o complexo esportivo não funciona devido ao impasse de qual órgão será responsável pela administração. O objetivo é que a prefeitura assuma a gestão. De acordo com o jornal O Progresso, o poder municipal assumiu a responsabilidade da administração em 2006, à época do contrato para liberação de recursos.
A Vila Olímpica fica localizada entre as aldeias Jaguapiru e Bororó. Com 29 mil metros quadrados, o complexo é dotado de uma quadra de esportes de estrutura metálica, campo de futebol, pista de atletismo, quadra de vôlei de areia, parque infantil, vestiários, banheiros adaptados e ainda um prédio administrativo.
Os recursos vieram do Ministério do Esporte e foram viabilizados por meio de emendas parlamentares do deputado federal Geraldo Resende (PMDB).
Visita – A vinda do secretário nacional já estava agendada e, agora, também deve incluir visita ao acampamento Guaiviry, em Aral Moreira. O líder indígena Nísio Gomes está desaparecido desde o dia 18 de novembro, quando o acampamento foi invadido.
Amanhã, uma ação de 12 ministérios chegará à região. A iniciativa faz parte das ações do Comitê Gestor para Políticas Indigenista Integradas, criado para levar atendimento aos índios do Cone-Sul do Estado.