Vice-lanterna na Série D, Águia Negra sofre com goleadas seguidas
Time de Rio Brilhante vê chance de classificação cada vez mais longe e repete maus resultados
Ao que tudo indica, a classificação do Águia Negra para a segunda fase da Série D é um sonho distante e que provavelmente não vai se concretizar, ao menos esse ano. O representante sul-mato-grossense na competição vem sofrendo e acumulando goleadas seguidas, colocando em xeque não só o clube, mas o futebol estadual.
Campeão de Mato Grosso do Sul nos anos de 2019 e 2020, o rubro-negro de Rio Brilhante começou mal o ano. Eliminado na primeira fase da Copa do Brasil pelo Vitória, o time tropeçou na Série A do Estadual e caiu já na fase de grupos.
Porém, como a classificação para o Brasileirão de 2021 é referente ao ano de 2020 no Estadual, o time seguiu seu calendário normalmente esse ano. Campeão, foi direto para a fase de grupos, sem passar pela pré-eliminatória - que por dois consecutivos contou com a participação do Aquidauanense, que perdeu e ficou de fora.
Ontem (10), o Águia Negra deixou mais uma má impressão em campo, ao ser goleado por 6 a 2 pelos mineiros da Caldense. Na rodada anterior, a goleada foi para os paulitas da Ferroviária de Araraquara, que venceram por 7 a 0.
Assim, os sul-mato-grossenses hoje ocupam a vice-lanterna do Grupo A6, com apenas quatro pontos - conquistados em uma vitória por 4 a 1 sobre a lanterna Patrocinense em casa, e um empate também em casa com o Rio Branco de Vendas Novas (ES).
Outra goleada foi sofrida pelo Águia na estreia, quando em Varginha (MG) o time foi derrotado pelo Boa Esporte por 4 a 0. Uma derrota por 2 a 0 para o Rio Branco fora de casa completa a lista de resultados do time esse ano.
Vaga a menos - A Série D é composta, ao menos na fase de grupos, por 14 rodadas - sete de ida, e sete de volta. Isso faz com que ainda haja tempo de recuperação para o rubro-negro, contudo, a hipótese é afastada até mesmo pela imprensa local.
Para a disputa do nacional, o Águia abriu mão de uma gestão própria e apostou em uma parceria com empresários, que foram os responsáveis por trazer os atletas que defendem o clube na competição e o treinador, Rúbio Alencar.
Os maus resultados do Estado fizeram com que a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) perdesse a segunda vaga na Copa do Brasil e na Série D, sendo ultrapassado por outros estados no ranking da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Assim, apenas o campeão estadual terá a partir de 2022 vaga nos torneios nacionais.