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Esportes

Yeltsin desembarca na Colômbia para treinar na altitude de 2 mil metros

O atleta que está classificado para os Jogos Paralímpicos de Paris ficará no local até o dia 18 de fevereiro

Por Gabriel de Matos | 25/01/2024 14:58
Yeltsin Jacques e seu atleta-guia Edelson Ávila no Mundial de Paris 2023 (Foto: Alessandra Cabral/CPB)
Yeltsin Jacques e seu atleta-guia Edelson Ávila no Mundial de Paris 2023 (Foto: Alessandra Cabral/CPB)

Depois de fazer avaliações no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo (SP), Yeltsin Jacques agora está na cidade de Bogotá, na Colômbia. Ele desembarcou nesta quinta-feira (25) e ficará em treinamento na altitude de 2.000 metros até o próximo dia 18 de fevereiro.

O treinador de atletismo Cássio Damião, que também acompanha a equipe, contou que treinos em altitude são tradicionais para atletas que disputam maratonas e provas de fundo e meio-fundo.

O CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e a CBAT (Confederação Brasileira de Atletismo) são as instituições que organizam a Seleção Brasileira da modalidade. Além do atleta campo-grandense, o paulista Júlio Agripino (T11); a piauiense Antônia Keyla (T20, deficiência intelectual) e a baiana Edneusa Dorta (T12, deficiência visual) também desembarcam. A equipe também é acompanhada por cinco atletas-guias.

Após o período na Colômbia, os atletas passarão por nova bateria de testes para avaliar como o corpo de cada um deles reagiu ao período de treinos. “Se o atleta consegue melhorar 1% durante a preparação, essa pode ser a vantagem que ele precisa para conseguir uma medalha”, explicou Cássio. Logo em seguida, no dia 25 de fevereiro, os atletas participam do Desafio CPB/CBAT no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, competição organizada em conjunto com a Confederação Brasileira de Atletismo e que é disputada ao lado de atletas sem deficiências.

Segundo o coordenador do departamento de Ciência do Esporte do CPB, Thiago Lourenço, o principal objetivo do treino na altitude é estimular o organismo a produzir mais glóbulos vermelhos e hemoglobina. Com isso, a captação e o transporte de oxigênio são aumentados, potencializando a produção de energia para os músculos dos atletas.

“Além disso, a altitude e sua menor disponibilidade de oxigênio no ar ambiente também geram melhoras em estruturas musculares, como as mitocôndrias, nossas fábricas de produção de energia. Feito isso, nosso organismo, quando retorna a altitudes menores, onde a disponibilidade de oxigênio é maior, está melhor preparado para produzir mais energia. Para os corredores, isso gera uma maior velocidade de corrida”, completou.

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