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Jogo Aberto

"Terremoto" afeta comando da Câmara de Dourados

Marta Ferreira | 06/12/2018 06:00

E agora – A prisão de três vereadores da Câmara de Dourados ocorreu nas vésperas da eleição para definir a presidência da Casa, que agora deve ser adiada. A ação levou para trás das grades, inclusive, dois integrantes de uma das chapas na disputa, Pedro Alves de Lima (DEM), e Cirilo Ramão Cardoso (MDB).

Disputa – Na outra chapa, o candidato à presidência também é do DEM, Alan Guedes, ou seja, há um racha na legenda. O grupo de Alan tem, ainda, os parlamentares Elias Ishy (PT), como vice-presidente, Sérgio Nogueira (PSDB), para 1º secretário e Daniella Hall (PSD), na 2ª secretaria.

Divididos - A bancada do DEM no Legislativo municipal douradense é composta por quatro vereadores. A metade é da base da prefeita Délia Razuk e os demais fazem oposição, por isso, duas chapas foram formadas.

Explicação - “A Câmara é um poder independente. A medida que construímos uma chapa não é para inviabilizar, barrar, mas ter uma vida própria”, afirma o parlamentar, que faz oposição no Legislativo municipal de Dourados.

Ajuda - O deputado José Carlos Barbosa (DEM) foi solidário ao seu colega de CCJ, Cabo Almi (PT), que enfrentou problemas com o microfone e quase não foi ouvido durante um discurso. "Vamos arrumar o áudio dele, pois senão a sua voz original ficará prejudicada, e aparece apenas sua rouquidão", disse o democrata sobre o petista.

É do jogo – Em meio aos debates envolvendo a definição do novo presidente da Assembleia Legislativa, Rinaldo Modesto (PSDB) ponderou que é natural que haja divergência dentro do partido, já que mais de um deputado tinha a intenção de disputar a presidência. "O Paulo (Corrêa) teve a maioria dos votos e foi o escolhido. Vou seguir esta decisão, mas sobre discordâncias é algo normal”.

Foi longe – Para complementar sua fala, o parlamentar buscou inspiração nos tempos passados. Disse que as discordâncias existem “desde que o mundo existe, eu diria que até no começo da fecundação".

Reverência - Paulo Corrêa (PR) fez questão de dizer que após ser escolhido pelo PSDB, como candidato à presidência da Assembleia, o primeiro voto que ele foi conseguir fora da legenda, foi de Londres Machado (PSD), que retorna ao legislativo a partir do ano que vem. "São 17 anos de PR e muito tempo de parceria, por isso fiz questão de procurá-lo".

Café amargo – Simone Tebet (MDB) participou de café da manhã nesta quarta-feira (5) que reuniu senadoras no exercício do mandato, que deixarão a Casa e as que chegam em 2019. Apesar de se tratar de uma agenda feminina, a presença da parlamentar do Estado causou ciumeira em Renan Calheiros (MDB-AL), segundo contou o jornal O Globo. Isso porque Renan disputa com Simone a indicação do partido para concorrer à presidência Senado no ano que vem.

Expansão – De G-5 para G-6 em um intervalo de algumas horas, o grupo de seis deputados estaduais que articula formar um blocão na Assembleia Legislativa e já declarou apoio à candidatura de Paulo Corrêa (PSDB) para presidir a Casa, já planeja sua ampliação. A expectativa de seus integrantes, sem revelar quem são os futuros alvos, é de chegar a G-8 já nos próximos dias.

(Com Leonardo Rocha, Humberto Marques e Helio de Freitas)

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