Ala defende que prefeito conclua mandato
Onde há fumaça – Dois políticos ligados a Marquinhos Trad (PSD) emitiram os primeiros sinais: o secretário Antônio Lacerda e o ex-ministro Henrique Mandetta (Saúde) insinuaram que o prefeito pode não renunciar a prefeitura para disputar o Governo do Estado, como ele tem dito que faria. O jornalista Laureano Secundo informa que a família Trad já se posicionou contra.
Há fogo - Mandetta revelou, em entrevista ao jornal Correio do Estado, que numa conversa com o prefeito, disse que ele deveria concluir o mandato. Em outro canal, Rádio Difusora, o presidente do PSD e secretário de Governo da prefeitura, Antônio Lacerda, jura que Marquinhos “em nenhum desses momentos falou como alguém que efetivamente será candidato”.
Tarda, mas não falha - A família Azambuja e Silva está aliviada. O primogênito do governador Reinaldo, Rodrigo Souza e Silva foi inocentado pela Justiça da acusação de envolvimento em um roubo de dinheiro. A falta de provas resultou numa sequência de decisões pela inocência de Rodrigo. O processo, lembra o advogado Gustavo Passarelli, “expôs publicamente pessoas inocentes à execração pública”.
Na intimidade do poder - Grupo de WhatsApp revelou, sem querer, querendo, o que pode virar escândalo no setor cultural envolvendo agentes públicos de diferentes etnias. Depois de circular entre os mais próximos, trocas de mensagens detalhando as relações foram apagadas, mas deixaram rastros que podem comprometer ascensão de “cabeça coroada”.
Calor dos infernos – A população de Mato Grosso do Sul está gastando mais energia e, consequentemente, pagando mais caro pela conta de luz. A Energisa registrou novo recorde de carga de 1.213 megawatt no dia 15 de fevereiro, às 22h, superando em 26 MW a máxima histórica anterior, o que representa 2,2% de aumento. Diferença suficiente para abastecer região de Aquidauana, cidade com 47 mil habitantes.
Só para maiores – Com a pressão sofrida pelo filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, antes liberado para público de até 14 anos, o Ministério de Justiça alterou a classificação para permitir só para maiores de 18 anos. O filme ganhou a mídia mais pelas acusações de fazer apologia à pedofilia do que pelo conjunto da obra. Além disso, para ser exibido na TV aberta, só depois das 23 horas.
Não é censura (?) – A justificativa para a alteração de classificação do filme é que a produção apresenta “conteúdo com tendências de coação sexual ou estupro, ato de pedofilia, e situação sexual complexa”. A multa por descumprimento é salgada: R$ 50 mil por dia. Danilo Gentili que lute.
ECA na história – Aprovado na sessão desta quarta-feira na Assembleia Legislativa, requerimento do deputado João Henrique Catan (PL), vai ser endereçado à Ancine (Agência Nacional de Cinema), cobrando autorização dos pais das crianças que aparecem no filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”. Não tendo, o parlamentar cobra a suspensão da exibição do filme. Sob a justificativa de tratar-se de direito de expressão, três deputados votaram contra: Paulo Duarte (MDB) e os petistas Amarildo Cruz e Pedro Kemp.
Mais repúdio – Além de invocar os ditames legais do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), João Henrique aproveitou para dar mais uma espinafrada no filme, pelas cenas que ele considera “repugnantes” e “prejudiciais” à faixa etária até então autorizada. Engrossa a manifestação o deputado sem partido, Coronel David.
Efeito reboque – Na semana em que se comemora o Dia Internacional do Consumidor (15), comerciantes reclamam do sumiço da freguesia e pouco fizeram para atraí-la. Mas um dado da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo justifica: o brasileiro está mais endividado do que nunca, 75,6% das famílias têm alguma conta ou prestação atrasada, o que compromete o poder aquisitivo. É o efeito reboque – uma coisa puxa a outra.