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Apesar do "furdunço", prefeitura brinca de Urutau

Ângela Kempfer | 14/12/2016 06:00

Calado - Apesar da dimensão da operação do Gaeco de ontem, envolvendo 2 grandes parceiras do município, com mandados de busca e apreensão, prisões e conduções coercitivas, a Prefeitura de Campo Grande não deu um piu sobre assunto.

Ninguém me viu - A administração Alcides Bernal deu uma de Urutau, ave que batizou a operação contra esquema de funcionários fantasmas envolvendo Seleta e Omep. O Urutau é famoso porque some quando quer, camuflado igual camaleão.

Não leu na imprensa - No início da manhã, a prefeitura chegou a anunciar que emitiria nota oficial sobre o caso, documento que nunca saiu. Segundo a assessoria de Alcides Bernal, o silêncio ocorre porque ninguém na prefeitura sabe do que se trata a operação.

Ave fantasma - José Sabino, biólogo, mestre em zoologia e doutor em Ecologia diz que o Urutau é uma ave que se esconde durante o dia, pousa em troncos de árvores e se camufla como defesa. À noite, sai para caçar insetos.

Olho treinado - Em Campo Grande, como temos muitas árvores, é uma ave até comum, mas o biólogo lembra que "tem de ter um olho bem treinado para conseguir encontrá-la”.

Assombrado - Urutau é o nome popular. Quando ele canta à noite, parece que emite barulhos de filmes de terror, as pessoas têm medo e por isso existem muitas lendas sobre a ave.

De véspera- A contar pelas declarações de bastidores, o prefeito eleito Marquinhos Trad só vai fechar o novo secretariado na véspera do anúncio oficial, marcado para quinta-feira.

Ainda não - O deputado Lídio Lopes (PEN) disse ontem que a sua esposa, Adriane Lopes, ainda não se decidiu se vai assumir a Secretaria Municipal de Assistência Social.

Última hora - Ele ponderou que Adriane já entrou em contato com o pessoal da pasta, para conversar sobre os projetos e atividades, antes de dar a resposta derradeira a Marquinhos na quarta-feira.

Vamos mal - A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo revisou a expectativa de queda de vendas do varejo, de 6,0% para 6,5% até o final do ano. No varejo ampliado (que inclui veículos e material de construção), a expectativa é de retração ainda maior, de 9,5%.

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