Após negar, Prefeitura contrata goiano para a comunicação
A volta do que não foi – Ventilado no dia 22 de junho, por esta coluna, o nome do goiano Vassil José de Oliveira como futuro diretor-executivo da comunicação da Prefeitura de Campo Grande, em substituição a Lidiane Kober, fontes ligadas ao Executivo até negaram, mas fato é que, nesta quarta-feira, dia 6, no Diário Oficial do município, finalmente saiu a nomeação do jornalista, que passa a coordenar todo o setor na gestão da prefeita Adriane Lopes (Patriota).
Experiência em crises – Vassil carrega em sua bagagem experiência como diretor-geral do jornal Tribuna do Planalto, jornal fundado em 1986 em Goiânia (GO). Também já atuou em várias campanhas eleitorais e já foi secretário de Comunicação do governo de Ronaldo Caiado (DEM). Dentre suas habilidades divulgas no currículo on-line, está a “gestão crises nas áreas de política e comunicação”.
Nos bastidores – No dia anterior à publicação da coluna, que foi desmentida pela Prefeitura, o goiano comandou reunião com jornalistas e acompanhou de perto entrevista coletiva da prefeita sobre a greve dos motoristas de ônibus. Ele já estava em Campo Grande há pelo menos 60 dias, dando consultoria para a campanha do ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), que deixou o Paço Municipal para disputar o Governo do Estado.
Sem censura – O vereador Marcos Tabosa (PDT) protagonizou mais uma situação censurável, para dizer o mínimo, na sessão de quinta-feira (7) da Câmara de Campo Grande. Crítico contumaz do ex-prefeito e pré-candidato ao Governo, Marquinhos Trad (PSD), o pedetista usou um palavrão ao se referir ao próprio partido. "Se o PDT quiser pisar na m**, problema dele, não do vereador Marcos Tabosa", disparou, referindo-se à aproximação do PDT com o PSD visando às eleições estaduais.
O que é isso, colega? – Posicionado atrás de Tabosa, Otávio Trad (PSD) não escondeu o choque e gesticulou para a Mesa Diretora, pedindo providências. O pedetista não se fez rogado: "Ô, presidente, ele não me deixa falar, fica aqui no meu ouvido". O presidente Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), garantiu que Tabosa continuasse o pronunciamento. "O vereador Otávio Trad é advogado, ele é comportado e vai se sentar", disse.
Bronca – Atento ao discurso, Carlão preferiu advertir o pedetista sobre o uso da palavra obscena em sua fala. "Esse discurso que o Tabosa faz não agrega. Se Vossa Excelência entrar nisso, vai perder voto e prestígio", alertou.
Não existe - A “indústria da multa” não existe, na opinião do presidente da Comissão de Mobilidade Urbana da câmara, vereador André Luís Soares, o “Prof. André” (Rede). O parlamentar defendeu o sistema que penaliza motoristas e argumentou que “só recebe multa quem cometeu infração”.
Transporte coletivo - O comentário surgiu durante uma reunião, na quarta-feira (6), com representantes do Consórcio Guaicurus, em que a empresa propôs medidas para “salvar” o transporte público de Campo Grande, entre elas a criação de um fundo com recursos de impostos e taxa até sobre o trabalho dos motoristas de aplicativo para custear a circulação dos ônibus.
Ideias - O vereador disse que a Capital precisa de um planejamento porque muito em breve não vai dar para todo mundo dirigir nas ruas da região central. Ele lembrou que os ônibus são prioridades em cidades mais desenvolvidas. Prof. André disse que em Londres quem não quer pegar ônibus e que “andar com seu carrão” tem que pagar por isso. Claro, ao fim, o parlamentar lembrou que isso só seria possível aqui se o transporte público fosse de qualidade, mas a discussão foi marcada justamente para discutir como tirá-lo de uma situação caótica.
Acordo - Os deputados estaduais aprovaram em acordo de lideranças a votação do projeto de lei do Governo do Estado para alienar mediante licitação o porto de Porto Murtinho antes do recesso. Segundo o presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa (PSDB), já há cinco interessados na concessão do local.