Aviso na missa: se pegar o vírus, a culpa não é do padre
Calorão - Jornalistas da TV e da Rádio Educativa estão reclamando do calorão nas instalações da empresa pública. Segundo eles, a sala da redação é uma estufa. O sistema de ar condicionado central não funciona há quase um ano. Já no andar superior, da diretoria, a temperatura segue ok, graças aos aparelhos novos. O diretor-presidente da empresa, Bosco Martins, disse que desconhece a pane geral no departamento de jornalismo e que só sabe de problemas eventuais, em algumas salas, por conta do equipamento que já tem cerca de 30 anos. Segundo ele, a ideia é comprar novos aparelhos porque a manutenção é inviável.
Sem paz – A preocupação com o novo coronavírus agora sim chegou às paróquias de Campo Grande. No fim de semana, o pároco Antônio Ribeiro Leandro, mais conhecido como padre Leandro, deixou de lado o momento da “paz de Cristo”, quando fiéis se cumprimentam com apertos de mãos e abraços. Também explicou que a hóstia não mais seria colocada na boca dos católicos, por orientação superior.
Na missa – Ele brincou que quem fizesse questão de receber a comunhão na boca, tinha somente de ficar com as mãos para trás. “Mas se ficar doente não vai colocar a culpa no padre ou nos ministros hein?”, advertiu na missa dominical.
Coronavírus – Na manhã de ontem, no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, a equipe do Campo Grande News foi “barrada” e não pode acompanhar vistoria do Conselho Regional de Enfermagem, que apurava denúncias de falta de servidores na unidade. A desculpa oficial foi o novo coronavírus. A preocupação, segundo a assessoria de imprensa, é com pessoas circulem no hospital desnecessariamente, uma vez que a unidade tem dois pacientes com suspeita da doença internados e é ambiente propício à transmissão.
Vírus na Assembleia - O coronavírus vai entrar ainda na pauta dos deputados. Depois de dizerem que poderão mudar leis para facilitar a prevenção contra a doença, o deputado Antônio Vaz (Republicanos), presidente da Comissão de Saúde, disse que vai usar a tribuna nesta semana, para tratar do assunto. A questão já entrou na reunião da semana passada sobre dados da saúde do Estado.
Índios - Depois de indicações e discursos, a distribuição de alimentos aos povos indígenas também terão espaço no Legislativo. Haverá uma audiência pública na próxima sexta-feira (6), para discutir o tema que tem alcance nacional. A intenção é trazer representantes dos índios, Funai e poder público.
Nomeado - Homem da escolta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a campanha eleitoral de 2018, o agente de polícia federal Danilo Campetti foi nomeado pela ministra da Agricultura, a campo-grandense Tereza Cristina, para cargo de assessor especial da Secretaria Especial de Assuntos Fundiários do ministério. O salário para a função é de R$ 13.623,39.
Experiente - Em site particular, onde oferece curso ao “método Campetti de Treinamento”, o policial exibe fotos ao lado de Bolsonaro, mas também com o ex-presidente Lula. O agente participou da segurança ao petista - então preso - quando liberado para o sepultamento do neto, Arthur, em março de 2019.
Parabéns - No mês passado, o novo assessor especial do ministério comandado por Tereza Cristina foi homenageado na Assembleia Legislativa de São Paulo pelos serviços prestados. O deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), parabenizou o agente de polícia via Instagram.
Entrou água - A comarca da Justiça estadual Rio Brilhante precisou suspender prazos processuais dos dias 27 e 28 de fevereiro. O motivo? A chuva invadiu o prédio da promotoria na cidade.
