"Bingão" dos delegados tem dois carros zero no fim de ano
Bingão - A festinha de fim de ano foi em grande estilo para os delegados de Mato Grosso do Sul, tipo programa de auditório. A Adepol fez “Sorteio de Prêmios”, com transmissão ao vivo pelo Facebook. Parecia rodada da Mega-Sena, com super produção.
Chique - No topo da lista de prêmios, que tinha TV e computador, a Associação dos Delegados de Polícia de Mato Grosso do Sul caprichou sorteando dois carros. O chefão da Polícia Civil, o diretor-geral, Marcelo Vargas, levou um frigobar.
Rica - Associação anda bem das finanças. Também acaba de inaugurar o hotel de trânsito, para delegados que viajam do interior para a Capital e precisam dormir em Campo Grande. O lugar foi batizado com o nome do delegado Antônio Carlos dos Santos, morto pela covid-19 depois de 36 anos de atuação na Polícia Civil.
Cuidado com a ceia - Em reunião nesta segunda-feira (14), a Guarda Civil Metropolitana vai discutir como será a fiscalização da noite de Natal e também no Réveillon em Campo Grande. Tem família preocupada com as blitze, que podem frustrar a festinha do Papai Noel.
Estrela reeditada - O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, voltou a ser requisitado. Depois de entrevistas até internacionais sobre o combate à pandemia, agora é o "especialista" em falar de vacinação. Participou até de live do quase candidato à presidência, o apresentador Luciano Huck. Nada otimista, o médico declarou que o Brasil levará mais um ano para garantir a imunização de todo mundo contra o coronavírus.
Vai demorar - A pergunta sobre quanto vai demorar foi feita ao ex-ministro pelo filho do apresentador. Na avaliação de Mandetta, "até acabar de vacinar todo mundo, lembrando que são duas doses, eu acredito que vamos atravessar o ano que vem inteiro".
Vacina e processos - Os juízes de Mato Grosso do Sul já começam a discutir possíveis questionamentos em decorrência da vacinação contra a covid. Fórum do Judiciário para a Saúde se reuniu na semana passada e falou das possibilidades de futuras judicializações sobre o assunto, como briga pela obrigatoriedade ou não da vacina, além de pedidos para inserção na lista de grupos prioritários.
Carnaval - O Fórum também já marcou outro encontro para 5 de fevereiro, de olho nas aglomerações do Carnaval. Mesmo que as festas de rua tenham sido canceladas na maioria das cidades, o comitê diz estar preocupado com as comemorações clandestinas, já que "nos feriados de 7 de setembro, 12 de outubro, 2 e 15 de novembro foi registrado um aumento dos casos de infecção por coronavírus", justifica.
Santo remédio - Outro tema em pauta foi o fornecimento de medicamentos por ordem judicial. Nesses casos, o governo repassa o dinheiro para que o paciente compre na farmácia. Mas o Fórum quer que seja criado regulamento para que as empresas apliquem valores de venda especial, com o mesmo preço cobrado de órgãos públicos, bem menores que os praticados no varejo.
Ameaça ao carro novo - Sem peças, as montadoras paralisam parte da produção e cancelam trabalho extra no Brasil. Quem tradicionalmente troca de veículo na virada de ano, vai ter de apelar para o usado. Na avaliação do setor, o 'descasamento" entre oferta e demanda só vai diminuir no próximo trimestre.
