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Câmara volta da folga com apenas um projeto na pauta

Fernanda Palheta e Leonardo Rocha | 25/02/2020 06:00
Vereadores durante sessão na Câmara: trabalho será retomado sem muita coisa em pauta. (Foto: Arquivo)
Vereadores durante sessão na Câmara: trabalho será retomado sem muita coisa em pauta. (Foto: Arquivo)

Devagar- O  ditado popular de que tudo começa a funcionar depois do Carnaval não vale para a Câmara Municipal de Campo Grande. Só há um projeto pautado para a sessão da próxima quinta-feira, apesar de 239 vetos à LOA (Lei Orçamentária Anual), de três projetos do Executivo pedindo autorização para empréstimo e abertura de crédito e o novo projeto de regulamentação dos motoristas de aplicativos estarem aguardando apreciação.

Segunda discussão - O único tema a ser debatido na a primeira sessão depois da folga de Carnaval é a segunda discussão e votação o projeto de lei 9.563. A proposta institui o programa municipal de conscientização e combate à violência contra crianças e adolescentes.

Nacionalistas - Nas primeiras três semanas de atividade legislativa do ano, os vereadores aprovaram 15 projetos em seis sessões. Entre eles, estão a inclusão do dia de “Corpus Christi” no calendário oficial de eventos do Município, hasteamento da bandeira de Campo Grande, do Brasil e entoação do Hino Nacional e do hino do município nas escolas de 1º Grau.

Paradeira - Sem a procura dos anos anteriores, os deputados devem definir as comissões depois do Carnaval, no entanto as disputas internas que ocorreram em pastas como da saúde e segurança, perderam a força neste ano. O motivo é o calendário eleitoral, que vai ocupar muito tempo dos parlamentares e por isso eles não querem ficar presos nos grupos de trabalho.

Deus no comando - O deputado Evander Vendramini (PP) apresentou projeto criando o "Dia da Assembleia de Deus", que será comemorado na data de 15 de novembro e ainda passará a constar no Calendário Oficial do Estado. "O avanço da Igreja em consonância com o desejo de compartilhar as boas novas espalhou pelo Brasil um crescente número de novos missionários, formados aqui e vindos de várias partes do mundo", argumentou o parlamentar.

Mandato amaldiçoado - Mato Grosso do Sul entrou na lista de 1 em cada 5 governadores eleitos entre 2010 e 2014 que acabaram presos durante operações policiais como a Lava Jato. Na relação feita pelo jornal Folha de São Paulo, nosso “representante” é André Puccinelli, alvo da Lama Asfáltica.

Crime virtual- Ao completar um ano sem avanços, o sul-mato-grossense Fábio Trad (PSD) começou a coletar assinatura dos colegas para urgência na votação do projeto que criminaliza a prática de “stalking”. Trata-se de perseguição a pessoas usando o ambiente da internet.

Como seria ? O projeto  classificando como crime o assédio de forma reiterada, invadindo, limitando, ou perturbando a esfera de liberdade ou privacidade, de modo a infundir medo de morte, de lesão física ou a causar sofrimento emocional substancial.

Despedida - A morte do assessor especial do governo de Mato Grosso do Sul Dirceu Lanzarini, ex-prefeito por três vezes de Amambai, entristeceu, obviamente, quem convivia com ele na administração estadual. O vice-governador e secretário Murilho Zauith usou o Facebook para pedir orações.

Homenagem - Carlos Alberto Assis, também assessor especial, publicou que Lanzarini foi "um grande parceiro, um irmão". Na postagem elogiou a educação do ex-prefeito. "Era um apaixonado pela vida". 

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