Deputado tenta emplacar incentivo à “tiroterapia”
Tiro desportivo – O deputado estadual Rafael Tavares (PRTB) apresentou um projeto de lei que cria a Rota Turística do Tiro Desportivo no Estado do Mato Grosso do Sul. O texto pretende criar o roteiro de clubes de tiros no Estado para fomentar o esporte e divulgar os espaços de “tiroterapia”. O texto ainda precisa passar pela CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) da Casa. Sem aliados, o parlamentar tem vários projetos que ficam parados na análise do grupo, sem prazo de tramitação.
Sucesso – O 1º Arraiá da Assembleia Legislativa surpreendeu os organizadores. Mais de 1,2 mil participaram do evento solidário, mesmo no frio de 10º C da última sexta-feira (16). Além de arrecadar cobertores e agasalhos, o evento arrecadou fundos para as entidades sociais de Mato Grosso do Sul e de quebra, mostrou o lado mais divertido das autoridades.
Quadrilha – Servidores e deputados vestidos a caráter dançaram quadrilha e fizeram até um casamento caipira. O idealizador do evento, presidente da Casa de Leis, Gerson Claro (PP), foi vestido de xerife acompanhado da esposa Katia Bernardo Claro. Os dois entraram na brincadeira e mostraram sincronismo fazendo o tradicional movimento do túnel entre os pares.
Olha a arma – Não era de se espantar que o bolsonarista João Henrique Catan (PL) estivesse munido de um revólver de brinquedo e um chapéu com a imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Mas, quem também mostrou estar armado, foi o próprio xerife do Legislativo. Claro fez até pose com o brinquedo que compunha a fantasia.
Participativo – O deputado estadual Pedro Kemp (PT) mostrou os bastidores do preparativo da festa. Responsável pela barraca do carreteiro, ele colocou a mão na massa e ajudou a cortar os ingredientes. Depois postou foto recebendo os “clientes” Gerson Claro (PP), secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Pedro Caravina, e o governador Eduardo Riedel (PSDB) com a esposa, Mônica.
Prêmio – O casal mais divertido da quadrilha ganhou o prêmio de R$ 350. O júri, formado pela deputada Mara Caseiro (PSDB), a primeira-dama do Estado, Mônica Riedel, e a servidora da Assembleia, Aline Correia e Silva. Elas elegeram as servidoras Luzia Alda Carvalho, do Recursos Humanos, e Cláudia Mendes, do Cerimonial, como destaque da festa. Luzia, de noiva, e Cláudia, de noivo “bruto”, com chapéu, cigarro de palha, botina, uma flor enorme no paletó e uma arma de plástico na cintura, foram a alegria da noite.
Vaias e aplausos – Algumas autoridades se destacaram durante a plenária que trouxe ministros ao Estado para discutir as PPA (Plano Plurianual) de 2024 a 2027. Com a plateia do Teatro Glauce Rocha lotada, José Orcírio Miranda, o Zeca do PT, foi vaiado quando Jaque Aranduha, voz dos indígenas no encontro, fez discurso lembrando que o deputado estadual os chamou de invasores. Ela ainda disse a deputados federais que votaram a favor do marco temporal que "nunca mais pisem em nossa terras indígenas". Já os ministros de Lula e o governador Eduardo Riedel (PSDB) foram ovacionados pelo público.
Ato falho – O deputado federal Vander Loubet (PT) cometeu uma gafe ao pegar o microfone para discursar. Enganado pelo cérebro, ele disse "Fora Lula", quando na verdade queria dizer o contrário, levando todos a rirem por saber que se tratava de um equívoco.
De volta – O deputado estadual Junior Mochi (MDB) trouxe à tona uma antiga discussão que se refere ao nome de Mato Grosso do Sul. Desta vez, o parlamentar apresentou projeto para que a "marca" Estado do Pantanal esteja na identidade visual do Governo.
Uma vela pra cada santo – Integrante do governo petista, filiada ao MDB e de um estado em que o partido tenta reeditar uma aliança com o PSDB, que já rendeu boas vitorias eleitorais no passado, Simone Tebet rasgou elogios ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o oráculo dos tucanos. Nem todos seguidores dela gostaram. Muitos disseram que ele não governou para os pobres, outros disseram que foi o melhor presidente do Brasil.