"Fraqueza", diz Geraldo Resende sobre flexibilizações de restrições
Melhor não – A covid-19, com um novo pico de casos pressionando a rede de atendimento, voltou a ser tema de debates acalorados. O secretário de Saúde, Geraldo Rezende, ao ser indagado pela coluna sobre a polêmica em torno de providências que estão sendo adotadas e depois alteradas, preferiu não entrar em dividida, mas deu seu recado.
Não quero falar sobre fraquezas”, pontuou à reportagem o secretário, que ontem acompanhou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em reunião virtual com o ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo, sobre os planos para vacinação da população contra a covid-19.
Quem entende? No Ministério Público, a linguagem não está sendo tão linear. Os promotores que acompanham as ações contra o coronavírus tem agido de forma diferente, ao se posicionar.
Uma opinião – Da semana passada para cá, foram três promotoras com posicionamento distinto. Na semana passada, Luciana Rabelo assinou recomendação de 11 laudas, com cinco pontos a serem respeitados pela prefeitura. Só um deles, a adoção de lei seca, não vingou.
Agora outra - Na segunda-feira (7), outra promotora, Ana Cristina Carneiro Dias, da comissão contra a covid, manifestou-se favorável à manutenção para autorização de eventos até as 22 horas. Já Filomena Fluminham, durante reunião nesta terça-feira (8) defendeu toque de recolher às 20h.
Linha reta – Rezende desde o início da pandemia sempre defendeu a tese de que era preciso ser rígido com as determinações do poder público, dada a gravidade da pandemia. Para ele, as prefeituras estão descumprindo as orientações do Prosseguir, programa criado pelo governo do Estado para recomendar medidas contra o avanço do coronavírus.
Otimismo - O deputado Rinaldo Modesto (PSDB) comentou nesta terça-feira (8) que é alento saber que a primeira pessoa no mundo já vacinou contra o coronavírus, na Inglaterra, depois de tantas mortes provocadas pela doença.
Que venha – Rinaldo, ao fazer a avaliação, disse esperar que a vacina chegue o mais rápido possível aos brasileiros. Também comentou sobre a proximidade da covid-19 de todos. "Já perdi amigos e inclusive estou com um funcionário do gabinete internado devido à doença", declarou.
Veja bem - O deputado Lidio Lopes (Patri) rejeitou a ideia de que os casos de covid aumentaram devido ao período eleitoral. "Pelo menos aqui havia muitas restrições, com reuniões de no máximo 30 pessoas, todas com máscara e distanciamento", opina
Lá fora - Lídio no entanto alega que ao sair das reuniões políticas na Capital e no interior, muitas vezes via as ruas cheias, com as pessoas sem máscaras nos bares, festas e lanchonetes. "Aqui em Campo Grande teve uma festa com 800 pessoas que foi interrompida", citou o parlamentar.