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Governo "atualiza" efetivo da PM e dos Bombeiros

Marta Ferreira | 04/12/2020 06:00
Tropa de policiais militares em formação. Novo efetivo está previsto em projeto. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Tropa de policiais militares em formação. Novo efetivo está previsto em projeto. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Efetivo - O governo estadual enviou para o Legislativo projetos que fixam o efetivo da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros para os próximos dois anos. Para a PM, a proposta é de 9.166 integrantes e para os Bombeiros, outros 3.732 dos Bombeiros.

No papel – Apesar dessa previsão, o presidente da ACS-MS  (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de MS), Mário Sérgio Couto, acrescentou que não há previsão de concurso público para as duas categorias no ano que vem.

Não vi - Os deputados Pedro Kemp (PT), Renan Contar (PSL) e Evander Vendramini (PP) reclamaram que não tiveram acesso aos projetos que estavam entrando em "regime de urgência", após aval dos parlamentares em plenário. Não podemos analisar esta tramitação mais rápida, senão temos acesso ao conteúdo do projeto, já que pode ser uma matéria que poderia ficar para o ano que vem", argumentou o petista.

 Agilidade - O presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Paulo Corrêa (PSDB), justificou que a intenção era apenas dar "agilidade" na tramitação dos projetos que chegaram na Casa, mas que os deputados teriam tempo para analisar as propostas antes das votações nas próximas semanas.

Por desencargo - Para resolver a "pendenga", o tucano consultou o plenário para decidir sobre a questão. Com o aval da maioria, o tramite foi mantido.

Praga - Após troca de farpas entre Pedro Kemp (PT) e Carlos Alberto David (sem partido), em relação a projetos em regime de urgência, caiu o sinal de David durante a sessão virtual. No seu retorno ele não deixou de cutucar o colega. "O deputado Pedro Kemp foi tão feroz comigo, que até a minha conexão caiu".

Privê – O Governo de Mato Grosso do Sul não chamou a imprensa para apresentação do projeto de revitalização do Parque dos Poderes. Como não é recomendado aglomerar, decidiu priorizar quem usa o espaço. Por isso, só convidou moradores e grupos organizados de frequentadores do local, como ciclistas que fazem trilha pelo parque.

Erro estratégico - A senadora Simone Tebet (MDB-MS) criticou o que chamou de negacionismo do governo federal em relação à pandemia do coronavírus e à perspectiva de início da imunização da população apenas em março.  Drante a votação da Medida Provisória que destina cerca de R$ 2 bilhões para o combate à doença no plenário do Senado, na tarde desta quinta-feira (3), Simone se manifestou em tom bastante crítico.

Faltou organizar - “Vamos aprovar quantas Medidas Provisórias forem necessárias para que possamos ter recursos para vacinar a população brasileira”, defendeu a senadora, para quem o problema do país nesse tema nada tem a ver com finanças.

Dizer que nós só poderemos vacinar em março, num país que tem expertise, e consegue, com a capilaridade que temos juntamente com estados e municípios, vacinar em 20, 30 dias a população brasileira? Começar em março por quê? O Brasil tem capacidade de vacinar. O Brasil tem expertise. O Brasil só não teve um governo que se organizou e se preparou estrategicamente, definiu Simone.

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