Grupo J&F também negocia venda de canal de TV e marca
Negócios - Ao que parece os irmãos Batista estão determinados em vender grande parte dos seus negócios no Brasil. Além da Eldorado Brasil, indústria de celulose em MS, Vigor e Alpargatas os irmãos também estariam negociando a comercialização do Canal Rural e da Seara.
Mídia - O Canal Rural, pertencente ao grupo J&F desde 2013, estaria sendo negociado desde o fim de maio, porém o primeiro interessado na compra é bem próximo aos irmãos Batista. O atual presidente da Eldorado, José Carlos Grubisich, estaria em conversa com o grupo o qual faz parte, segundo colunistas.
Marcas - Embora ainda não esteja oficialmente na lista de empresas à venda pelo grupo J&F, a Seara também estaria sendo negociada pelos irmãos Batista. A marca é subsidiária da JBS pertence ao grupo desde 2013 e tem unidades em MS, como a de frangos em Sidrolândia.
Celulose - Enquanto isso a Eldorado continua em negociações. Oficialmente apenas a chilena Arauco está na disputa, mas informações de mercado afirmam que a Fibria está no jogo apesar de não ter feito uma proposta oficial. A Suzano Papel e Celulose também estaria interessada.
Líder - Se negocia ou não a compra da Eldorado em silêncio, fato é que nos próximos meses a Fibria inaugura sua segunda linha de produção de celulose. A Horizonte 2 terá capacidade para produzir 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano, se tornando líder na área quando somados a unidade 1.
Segurança? -O deputado Coronel David (PSC), autor do projeto que cria o cadastro de pedófilos, ressaltou que a intenção é ter mais um instrumento de proteção à sociedade, com dados e informações para que a segurança pública e o próprio cidadão consiga se prevenir destes crimes. "Não podemos ficar parados vendo estes crimes ocorrerem e não pensarmos formas de proteção para as crianças".
Semana trágica - Durante a semana passada ganharam repercussão dois casos policiais trágicos. A morte de um ex-vereador e sua esposa e o desfecho do sumiço de uma criança de 9 anos, fizeram rebrotar na sociedade o sentimento de “justiça com as próprias mãos”, enquanto imagens repercutem nas redes sociais com mensagens tão agressivas quanto os próprios casos.
Cuidado - Enquanto conhecidos, parentes e a sociedade em geral exploram a desgraça alheia em mensagens agressivas, com auxílio da imprensa que nem sempre faz o seu papel de apuração com respeito, esquecem-se que do outro lado estão famílias chorando a perda trágica de seus parentes, muitas vezes ainda em busca de explicações.
No escuro - No sábado o caso do menino Kauan Andrade Soares dos Santos, que estava há quase um mês desaparecido ganhou repercussão com informações policiais de que ele teria sido violentado sexualmente até a morte. Ao mesmo tempo que explicações podem aliviar a angústia de uma família que andava atrás de pistas, infringem o respeito aos parentes que souberam de tais condições pela imprensa. A polícia só falou oficialmente com os familiares de Kauan quase 24 horas depois das notícias veiculadas pelos jornais.
Alerta - A comoção suscitada por casos como esses é, em si, algo positivo, por mostrar que a preocupação das pessoas com as vítimas e seus familiares. No entanto, essa comoção esconde o perigo de reforçar o sentimento do que muitos imaginam ser a justiça, do linchamento (desde as palavras até a prática) e condenação sem julgamento prévio.
(Colaboraram Leonardo Rocha e Osvaldo Junior)