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Jogo Aberto

Grupo liderado pelo PMDB pode indicar vice do PSDB

Waldemar Gonçalves | 31/05/2016 06:00

Chapa forte – Fontes internas garantem que estão bem animadas conversas do PSDB com grupo político formado por PMDB, PSB e PR para indicar o candidato a vice na chapa encabeçada pela vice-governadora, Rose Modesto, à Prefeitura de Campo Grande. No fim da semana passada, a deputada federal Tereza Cristina (PSB) descartou a possibilidade de seu partido indicar o vice de Rose, anunciando que aguardava definição do PMDB. Dentro do ninho tucano, há quem veja como bastante provável que a indicação saia de uma das três legendas. Seja qual for a decisão, deve sair ainda nesta semana.

O golpe – Gravações de diálogos envolvendo senadores, divulgados recentemente, podem influenciar diretamente na votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT). A avaliação é do deputado federal José Orcírio (PT-MS), o Zeca do PT. Segundo ele, as revelações das conversas podem mudar o rumo da votação. “Os senadores estão envergonhados, se não sabiam sobre o golpe, agora virou público”.

Remédio amargo – Para o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), o Brasil passará por dificuldades nos próximos anos e, para conter a crise na economia, é preciso fazer ajustes, “que é um remédio amargo”. O parlamentar também diz entender a escolha dos ministros feita pelo presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), que, segundo ele, buscou políticos ao invés de notáveis. “É preciso aprovar medidas no Congresso para facilitar o governo”.

Tiro curto – Em agenda pública com o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), ontem, Zeca também falou da escolha do vereador Marcos Alex como pré-candidato petista à Prefeitura da Capital. Disse que é uma boa alternativa, já que o parlamentar sabe buscar votos nas ruas, e que pode ser uma aposta em uma eleição mais curta sem financiamento de empresas. Também defende uma aliança com partidos de esquerda, entre eles o PDT e o PC do B.

Reajuste vetado – O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), enviou ontem seu veto à emenda dos vereadores aumentando para 9,57% o reajuste de servidores municipais. Assim, a novela que já dura mais de dois meses deve ganhar novos capítulos e inflamar a tensão no clima na Câmara Municipal na sessão desta terça-feira.

Haja floral – Mas, para acalmar os ânimos, durante a sessão de hoje na Câmara deve falar na tribuna a presidente da Associação de Terapeutas Florais de Mato Grosso do Sul, que discorrerá sobre as práticas integrativas. A expectativa, dizem, é que traga a "fórmula mágica" de como integrar os poderes Executivo e Legislativo em Campo Grande.

Recomeçando devagar – Uma semana depois da última sessão da Câmara Municipal, quando vereadores saíram à francesa e nada foi votado por falta de quórum já no clima do feriadão de Corpus Christi, apenas um projeto está na pauta de votação. Nesta terça-feira, os parlamentares decidirão sobre a criação do Conselho Municipal LGBT.

Internet nos ônibus – "Era só para discutir wi-fi nos ônibus", justificou o município sobre ausência de representante da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) em audiência pública que debateu necessidades e melhorias para o transporte coletivo da Capital. Segundo a assessoria, o diretor da pasta, Elídio Pinheiro, já tinha outro compromisso agendado, "mas se chamarem de novo e com antecedência ele vai".

Mãos às obras – Um total de 11 empreiteiras está mobilizado na retomada de 44 obras paradas, anunciada pelo prefeito em grande evento na semana passada. Segundo a Prefeitura, mais da metade delas já tem homens trabalhando, mas existe uma que é prioridade no coração do prefeito: a creche do Jardim Inápolis, região do Indubrasil.

Outros caminhos – “A vida que segue” e “tudo pode acontecer, só não posso falar”. Estas foram algumas das frases do deputado estadual Maurício Picarelli (PSDB), ditas ontem, sua última vez à frente de programa televisivo na afiliada local da Record. Ele já dava orientações de como baixar o aplicativo onde é possível ouvir programa de rádio e ver outras atividades do parlamentar-comunicador: “não vamos parar de trabalhar, não”.

(com a redação)

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