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Guerra trava venda de indústria em MS para russos

Anahi Zurutuza e Gabriela Couto | 03/03/2022 06:00
Planta da UFN3 em Três Lagoas; obra está abandonada desde 2014. (Foto: Divulgação/Ministério do Planejamento)
Planta da UFN3 em Três Lagoas; obra está abandonada desde 2014. (Foto: Divulgação/Ministério do Planejamento)

Travado – Embora o presidente Jair Bolsonaro (PL) tenha dito em coletiva, no dia 27 de fevereiro, quatro dias depois do início da ofensiva da Rússia contra a Ucrânia, que a guerra não impediria a conclusão da venda da fábrica de fertilizantes em Três Lagoas (MS) para os russos, especialistas alertaram através da imprensa nacional que o negócio “miou”.

Punida – Segundo o colunista José Casado, da Revista Veja, com a Rússia “desligada do sistema financeiro global”, sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e a União Europeia, “estão proibidos negócios com o Banco Central russo, o que impede a liquidação de contratos de compra e venda”. “A guerra de Putin tornou inviáveis os negócios estrangeiros das empresas russas. Entre eles, o da Acron com Petrobras para compra da fábrica inacabada de fertilizantes do Mato Grosso do Sul”, completa a coluna. A mesma análise foi feita por Ana Flor, comentarista da GloboNews, que acompanha as notícias de Brasília, da política econômica aos bastidores do poder.

Jejum - O senador Nelsinho Trad (PSD) sempre mostra o quanto é religioso nas redes sociais. Católico fervoroso, ele compartilhou o início do jejum nesta quarta-feira (2) de Cinzas. Durante a quaresma ele fica sem comer carne vermelha, um dos seus pratos preferidos. “Devemos fazer escolhas que remetem à nossa fragilidade humana para trazer efeitos à nossa alma. Eu gosto muito de uma carne vermelha, mas nesse período fico sem ela. Esse é o meu sacrifício”.

Sem desculpas - Nem mesmo quando teve covid, em 2020, ele deixou de jejuar. “Até em 2020, com covid e pós-doença, eu mantive o meu propósito. O resultado é sempre gratificante. Eu te convido a abrir mão de algo que gosta muito nesses 40 dias e obter as bênçãos do convívio com o altíssimo, da verdadeira intimidade maior com Deus.”

Pescadores - Os deputados federais Beto Pereira (PSDB) e Bia Cavassa (PSDB) compartilharam a paixão pela pesca nas redes sociais. Os parlamentares destacaram o fim da piracema e as regras para o período que se inicia. O discurso foi o mesmo: pesca consciente. Beto, inclusive, é autor da lei que proíbe a pesca predatória de dourado nos rios do Estado nos próximos cinco anos.

Retomada – Vereadores de Campo Grande analisam, nesta quinta-feira (3), cinco vetos do prefeito Marquinhos Trad (PSD) a projetos aprovados pela Casa de Leis. O debate marca o retorno dos trabalhos presenciais no Legislativo, que por conta do surto de casos de covid e gripe no início do ano estava conduzindo as sessões à distância.

Os vetos - Dos cinco vetos na pauta desta quinta-feira, apenas o Projeto de Lei Complementar 748/21 foi vetado por completo. A proposta dos vereadores Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), e Sandro Benites (Patriota) era proibir instituições de saúde da Capital a recusarem atendimento a pacientes com a covid-19. Na mesma sessão, vereadores discutem trechos vetados de projeto que obriga crianças de até 6 anos a usarem coletes salva-vidas em áreas de banho ou natação da cidade.

Vacinômetro – Adotado como uma ferramenta para mapear a comunidade universitária, o Vacinômetro UFMS teve adesão considerada alta entre estudantes e servidores. Segundo a instituição, a maioria do público-alvo já respondeu às perguntas. Mesmo antes da volta às aulas presenciais, 63,51% dos estudantes matriculados na Universidade, ou seja, 14.518 alunos já haviam fornecido informações sobre a vacinação contra o coronavírus.

À venda - Nesta quinta-feira, 3, a UFMS realiza pregão eletrônico para contratação de empresa para operacionalizar o Restaurante Universitário,  do campus de Campo Grande. A abertura está programada para as 9h30 (horário de Brasília), no Portal e Compras do Governo Federal: Comprasnet.

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