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Hospitais militares defendem compra de próteses penianas

Anahi Zurutuza e Adriel Mattos | 30/05/2022 06:00
Modelo de prótese peniana inflável, dispositivo usado por quem sofre de disfunção erétil. (Foto: Clínica Mattos/Divulgação)
Modelo de prótese peniana inflável, dispositivo usado por quem sofre de disfunção erétil. (Foto: Clínica Mattos/Divulgação)

Defesa – A polêmica da compra de próteses penianas infláveis com recursos do Fusex (Fundo de Saúde do Exército) ganhou mais um capítulo. Dois hospitais do Exército brasileiro, do Recife e de Campo Grande (MS), defenderam, na semana passada, as aquisições de milhares de reais.

Mais da explicação – Na justificativa enviada ao TCU (Tribunal de Contas da União), de acordo com o site Metrópoles, os dispositivos, que custam pelo menos R$ 50 mil, dão aos pacientes mais qualidade de vida, uma vez que oferecem ereção mais parecida com a fisiológica. Ainda conforme a explicação, as próteses maleáveis, 33 vezes mais baratas e autorizadas pelo SUS, fariam o paciente ter que “dobrar o pênis para vestir uma roupa”.

Por aqui – O Hospital Militar de Área de Campo Grande explicou ao TCU o que já havia informado ao Campo Grande News. A compra de R$ 57.647,65 foi feita para tratar paciente, em 2021, que tinha disfunção erétil depois de passar por uma cirurgia de câncer de próstata. A Comissão de Ética Médica do hospital autorizou o tratamento mais caro em detrimento da alternativa de compra da prótese maleável (sem bomba).

Verba volant... – Durante o 1º Fórum Integração dos Municípios do Corredor Bioceânico, na Assembleia Legislativa, o ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência, Carlos Marun (MDB-MS), foi bastante elogiado por sua atuação no processo de implantação da Rota de Integração Latino-Americana. Alguns o fizeram de viva voz, como o ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França.

Scripta manent – Outros foram mais tímidos, como o ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. O petista escreveu um bilhete ao emedebista. "Este momento deu a muitos o lugar onde você tem destaque. Muito obrigado por sua ousadia e coragem política", escreveu.

Bah, tchê! – Depois de descartar uma aliança PSDB-MDB aqui em Mato Grosso do Sul, a senadora e pré-candidata à Presidência da terceira via, Simone Tebet, tenta fazer tucanos e emedebistas irem à disputa pelo Governo do Rio Grande do Sul juntos. Ela deve ir esta semana ao estado da região Sul.

Toma lá, dá cá – Segundo apuração do Metrópoles, Simone está convicta de que a aliança por lá é o que falta para que o PSDB a apoie na disputa pelo Planalto. Por isso, ela se empenhará pessoalmente, nos próximos dias, para fazer com que seu partido desista da candidatura de Gabriel Souza ao governo do Rio Grande para apoiar Eduardo Leite.

Intercâmbio – Pensando em implantar em Mato Grosso do Sul o etnoturismo, nome que pode soar como estranho para alguns, líderes do Território Indígena Kadiwéu de Porto Murtinho receberam visita dia desses de Enoque Raposo, da etnia Macuxi, uma das principais lideranças na Aldeia Raposa Serra do Sol, em Roraima, onde há projetos de incentivo ao turismo como fonte de renda para as comunidades.

Sonho possível – “Eu acredito na possibilidade de, ao mesmo tempo, gerar renda e respeitar a natureza. O TI Kadiwéu é muito lindo, temos o Cerrado e o Pantanal em um só lugar. Acredito que a gente pode estimular o desenvolvimento sem agredir o nosso bem maior que é a terra. Conversar com o Enoque foi essencial, porque mostrou que não se trata de um sonho, é algo real, tem parente fazendo isso em outro território indígena”, afirmou Gilberto Pires, kadiwéu que reside na Aldeia Alves de Barros.

Score – A Serasa mudou regra para calcular o score do consumidor. No novo modelo, as informações Cadastro Positivo representam 62% da pontuação. Na versão anterior, representava apenas 26%. Ou seja, quem paga as contas em dia, por exemplo, terá notas melhores, mesmo se estiver com o “nome sujo”.

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