Juiz que expulsou advogado do plenário é bombardeado no CNJ
Bombardeio – A expulsão de advogado do plenário durante audiência no dia 19 de maio rendeu ao juiz Carlos Alberto Garcete, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, três reclamações disciplinares no CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Foram para o ataque a Abracrim (Associação de Associação Brasileira de Advogados Criminalistas), a Anacrim (Associação Nacional da Advocacia Criminal) e o Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
A polêmica – As entidades saíram em defesa do advogado Willer Almeida, que foi repreendido pelo juiz após servir água para uma testemunha durante o depoimento. A expulsão foi determinada pelo magistrado depois que Garcete disse que o defensor deveria se comportar como tal, do contrário seria retirado do plenário, e Almeida provocou: “Pode retirar, o senhor faz o que o senhor quiser”.
Análise – A Abracrim classificou a conduta do magistrado de “desrespeitosa, humilhante e preconceituosa”, conforme cópia da minuta amplamente divulgada. Quem analisa o pedido de investigação contra Garcete é o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão. Antes de elaborar relatório sobre a conduta do juiz, ele requisitou mais informações à entidade. Depois de pronto, o documento é apresentado ao Plenário do CNJ para julgamento. “Os desdobramentos do caso vão depender da decisão do corregedor, que pode arquivar as reclamações ou propor a abertura de PAD (Processo Administrativo Disciplinar)”, informou o conselho.
Colhendo os louros – Enquanto isso, o advogado Willer Almeida, que faz parte da defesa de Christian Campoçano Leithem, 25, padrasto acusado de espancada a enteada até a morte, ganhou apoio massivo de outros criminalistas, foi parar em páginas de fofoca no Instagram – como a Alfinetei – e segue dando “cutucadas” pelas redes sociais. Três dias atrás, discursou em evento da Abracrim e parou para suspirar durante a fala, aparentemente emocionado. Neste momento, copo d’água lhe foi servidor, situação que arrancou risos na plateia.
É big, é big - A prefeita Adriane Lopes (PP) foi surpreendida com mesa de café da manhã farta e a casa cheia de gente. De acordo com a publicação nas redes sociais, a família e amigos organizaram tudo para a comemoração de 47 anos iniciar bem cedo. Muito religiosa, a prefeita não deve acreditar em signos, mas é câncer que no zodíaco tem como característica a capacidade de amar profundamente e a empatia. Por isso, são conhecidos como "sofredores".
Apaixonado - O deputado estadual Lídio Lopes (Patriotas) fez uma declaração de amor à esposa, Adriane Lopes. "Ela é o meu grande amor, uma mulher exemplar, cheia de garra e muita fé. Ao longo dos anos, ela tem sido minha parceira, amiga e fonte de inspiração. Que este novo ciclo seja repleto de alegrias, realizações e bênçãos", declarou Lídio.
Aumentando o ninho - O presidente do PSDB, Reinaldo Azambuja, afirmou que o partido está de olho em mais cinco nomes e chegará à marca de 50 prefeitos no Estado. Sem dar spoiler, disse que os nomes serão anunciados só quando as datas das filiações forem marcadas.
Biografia - O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Walter Carneiro, lança nesta terça-feira (27), às 8h30, no saguão do Palácio Guaicurus, a biografia “Um Benedito Guaicuru…de Caneta, Chapa e Cruz…Maltino”, escrito pelo jornalista Edson Moraes. O local escolhido não poderia ser outro. Walter Carneiro foi presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) e acompanhou a mudança da sede da Assembleia para o Parque dos Poderes.
Protesto - No mesmo dia, os professores de Campo Grande prometem lotar a Casa de Leis, para a sessão que começa às 9h. Todos foram convocados para manifestação a favor do Direito à Liberdade de Cátedra. Pela constituição, fica garantido que o espaço da sala de aula, em qualquer nível de escolaridade, seja um local fértil para se debater todo e qualquer tipo de assunto de maneira crítica.
Reação - O assunto virou tema recorrente na Assembleia Legislativa nos últimos tempos, com deputado reclamando, por exemplo, de professora de História que fala de comunismo e colegas rebatendo sobre ser óbvio que quem ensina esse conteúdo terá de falar sobre a questão.