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Líder da greve dos médicos corre das perguntas

Marta Ferreira | 01/07/2017 07:00

Sumido – Líder do movimento grevista dos médicos em Campo Grande, o presidente do Sinmed, Flávio Freitas, evitou durante toda a semana dar entrevistas. Não falou com a imprensa nem quando se reuniu com o prefeito Marcos Trad, na quinta-feira, para receber a contraproposta ao pedido de reajuste.

Já foram ? – Depois da reunião, para evitar as perguntas dos jornalistas, Freitas se fechou dentro do gabinete do prefeito. Ele só saiu depois que todos os repórteres deixaram o local. Na sexta-feira, depois de encerrada a greve, Flávio novamente não se manifestou, mesmo procurado para falar sobre a decisão judicial que mandou voltar ao trabalho, ampliou a multa aplicada e mandou até aprender veículos da entidade sindical.

Só segunda - A informação obtida por esta coluna é que Flávio estaria abalado pela decisão judicial, que considerou pesada, e que sua intenção é falar sobre o assunto apenas na segunda-feira, após assembleia da categoria.

Frio – “Esse dia maravilhoso, acolhida carinhosa, componentes da mesa extremamente importantes para nossa cidade, plenário bonito... Mas dá para diminuir o ar [condicionado] um pouquinho?”. Foi assim que o prefeito Marquinhos Trad (PSD) abriu seu discurso em cerimônia na Câmara, ontem, gerando risos na plateia.

Doação – O chefe do Executivo esteve na Casa de Leis para assinar um termo de doação de terreno à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para a implantação de uma unidade técnico-científica. Foi um dos primeiros projetos enviados pela gestão Marquinhos e aprovado pelo Legislativo.

Médicos – Conforme o secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, a prefeitura precisa de médicos para preencher as escalas nos postos da Capital. Ele acredita que o panorama melhore após as negociações de aumento nos salários e, “em questão de dois meses”, esteja “harmonizado”.

Polêmica segue - Desta vez o debate sobre a Lei Harfouche foi para o rádio, no programa Tribuna Livre. Os deputados Lidio Lopes e Pedro Kemp voltaram a propor argumentos a favor e contra.

Não é isso - Lídio aproveitou para dizer que não existem castigos, apenas o cuidado com a disciplina para diminuir os casos de violência nas escolas, citando que muitos pontos da lei já estão até no regimento da rede estadual.

Continua contra - Kemp defendeu que o projeto tem boa intenção, mas é inconstitucional por autorizar diretores a definir penalidades, sem ao menos estabelecer quais serão e em que casos. Para ele, o projeto é vago. A discussão sobre a proposta já está há dois anos na Assembleia, deve seguir para o segundo semestre, pois vão ser sugeridas novas emendas e mudanças

Debate – Em Campo Grande, onde a Lei já existe, na segunda-feira a Câmara de Vereadores faz audiência sobre a propoposta que se opõe à punição aos alunos, a chamada justiça restaurativa. Desde que foi criada na Capital, não há avaliações sobre a aplicação da legislação municipal.

(Colaboraram Leonardo Rocha, Richelieu de Carlo, Anahi Zurutuza e Lucas Junot)

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