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Mais Médicos tem defesa e crítica na Assembleia

Marta Ferreira | 22/11/2018 06:00

Não gostei – Um dos assuntos mais comentados no País no momento, a saída dos cubanos do programa Mais Médicos, rendeu debate também na Assembleia Legislativa. Tudo começou com deputado Pedro Kemp (PT), que reclamou da postura do presidente eleito Jair Bolsonaro em relação aos profissionais do país caribenho. "Uma fala depreciativa e irresponsável do senhor Bolsonaro acabou ofendendo a nação cubana como um todo”, disse.

Análise – O petista repetiu os argumentos que têm sido usados por quem defende a inciativa do governo Dilma Rousseff. Disse que “quem vai sofrer é o pobre, brasileiro, que não tem assistência médica”. Kemp duvidou que serão preenchidas todas as vagas somente com médicos brasileiros.

Precisa mudar - Ele foi rebatido pelo seu colega de parlamento, José Carlos Barbosa (DEM), que defendeu critérios mais rigorosos para a contratação de médicos estrangeiros. “Não podemos ter uma visão romântica de Cuba, que está com a economia em frangalhos e vive uma profunda ditadura, uma crise sem precedentes”, disse o democrata.

Concordo - Rinaldo Modesto (PSDB) também criticou a forma como o programa era feito com os médicos cubanos. "Em pleno século XXI, não podemos imaginar que pessoas estão sofrendo, longe das famílias, e destinam 70% dos seus ganhos para o governo cubano", afirmou o tucano.

Quantos – Em Mato Grosso do Sul, são 115 vagas do Mais Médicos, metade delas para atender a população indígena. Os profissionais já começaram a deixar seus postos, como por exemplo em Corumbá.

Felicidade – Deputado em fim de mandato, Paulo Siufi (MDB) ainda não definiu o próprio futuro político, mas nem por isso deixa de ter motivos para celebrar o fim do ano. Comemorava ontem na Assembleia o fato de três primos estarem em Brasília, em 2019, em cargos importantes. para representar Mato Gross disse que Mato Grosso do Sul vai ficar bem representado em Brasília pelos seus primos.

Trio - Ele se referiu ao atual deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), chamado para o Ministério da Saúde, ao senador eleito Nelsinho Trad (PTB) e Fábio Trad (PSD), que garantiu mandato na Câmara Federal. "Vão trabalhar juntos para melhorias ao Estado".

Racha – A eleição para a Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul mostrou enfraquecimento do campo de oposição à gestão que conquistou um novo mandato. A análise entre integrantes das duas chapas derrotadas é que, divididos, ficou mais fácil ainda para Mansour Karmouche assegurar a vitória.

Gracinha – Mesmo num processo envolvendo uma classe que para muitos é “sisuda”, o bom humor do brasileiro esteve presente. Como a votação foi em cédula de papel, teve quem relembrou o ato de protestar por meio do voto.

Gloria a Deus – Um cédula fotografada e atribuída a um advogado, compartilhada nas redes sociais, mostra que, entre os três candidatos, Mansour Karmouche, Jully Heider e Raquel Magrini, o eleitor-advogado fez uma quarta opção. Escreveu “Daciolo”, em alusão ao candidato do Patriotas à presidência da República, que divertiu a internet em suas participações nos debates eleitorais.

(Com Leonardo Rocha)

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