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MDB promete manter votos pró-Reinaldo

Marta Ferreira | 07/02/2018 06:00

Apoio mantido - No discurso de retomada dos trabalhos do Legislativo estadual do  deputado Eduardo Rocha (MDB), o recado passado ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi que mesmo com o ano eleitoral, onde os partidos devem estar em lados opostos, a legenda vai continuar ajudando a gestão tucana em relação aos projetos. Nada de ir para a oposição só na época de disputa de votos, insinuou.

É nossa - O presidente da Assembleia, o deputado Junior Mochi (PMDB), disse que não tem informações sobre eventual aposentadoria do conselheiro Flávio Kayatt, mas ressaltou que caso isto ocorra, a vaga do Tribunal de Contas é de indicação da Assembleia. Mochi é cotado para ficar com a cadeira, caso isto se torne realidade.

Reflexos - A definição sobre a possível mudança no Tribunal mexe com a disputa pelas vagas na Assembleia neste ano. Se Mochi for mesmo para a Corte, podem mudar os planos de políticos da região, sem o presidente da Assembleia na disputa da base eleitoral. Um dos principais interessados é o prefeito de Coxim, Aloizio São José, do PSB.

Coragem - O deputado Beto Pereira (PSDB), que foi líder do bloco do PSDB ano passado, afirmou que a base aliada não recuou diante de protestos devido as "medidas duras" que o governo estadual teve que adotar no ano passado. A fala foi em alusão ao agradecimento do governador Reinaldo Azambuja sobre os projetos aprovados.

Precisava - Pereira citou que "se esconder era o caminho mais fácil". Porém, argumentou, houve "maturidade e sabedoria" para implementar os projetos necessários.

Alhos e bugalhos – Marquinhos Trad deixou claro ontem que a isenção do ISS para as empresas de ônibus nada tem a ver com eventuais melhorias no veículos do serviço. Segundo ele, a vantagem tributária consta no contrato com o Consórcio Guaicurus e visa a ajudar a segurar o custo da tarifa para os usuários.

Renovação – O prefeito ainda garantiu que a questão da qualidade dos veículos não passa pelo valor da tarifa de transporte coletivo, mas sim por uma melhor fiscalização sobre o estado dos ônibus e terminais. Segundo Marquinhos, o consórcio vem sendo cobrado –inclusive financeiramente– pelos problemas apontados no serviço.

Outros ares – Alex Melo (que não é mais o Alex do PT) vem atuando em empreendimentos sociais, por meio de consultorias junto à administração pública em áreas como meio ambiente, assistência, participação popular e cidadania. A empreitada, segundo ele, exige “flexibilidade política”, o que não faz sobrar tempo para militância partidária.

Outros nomes - A debandada do PT, que se intensificou quando o deputado federal Zeca do PT assumiu a legenda, pode ter novas adesões nos próximos dias. A conversa de bastidor é que elas virão da Assembleia Legislativa.

Nem aí - Zeca do PT segue minimizando, ou fingindo ignorar as saídas. Da última vez que se manifestou sobre o assunto, disse que "partido não era prisão", uma adaptação do bom e velho "porta da rua é serventia da casa".

(Com Leonardo Rocha, Humberto Marques e Miriam Machado)

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