MP e Defensoria "somem", até de reunião sobre toque de recolher
Sumidos - Covid crescendo 70% em 20 dias, taxa de ocupação de UTIs em quase 100% e nada do Ministério Público de Mato Grosso do Sul se manifestar. Na primeira onda do coronavírus, até a Defensoria Pública entrou na discussão sobre a necessidade de medidas mais rígidas. Agora, nem de reunião sobre toque de recolher, realizada nessa semana, as duas partes participaram.
Por outro lado... - O MPMS não “mexe” com o poder público, mas pede a colaboração da comunidade. Em nota, apenas cobrou a adesão da população às medidas de biossegurança “indicadas pelas autoridades sanitárias”.
Fechados - O Governo do Estado lança hoje a Operação Boas Festas. Em ano de pandemia, a Polícia Militar não vai poder dar o start ao “grande momento do ano” em praça pública, como tradicionalmente ocorria. A solenidade será no Comando da PM, no Parque dos Poderes.
Desaforo - Durante votação de projeto na Câmara, o vereador Valdir Gomes (PSD) interrompeu os trabalhos para lembrar a mesa diretora que ele não tinha sido chamado para dar o voto. "Não esqueçam de mim porque inclusive fui reeleito", observou.
Lembrado - Foi só então que Gilmar da Cruz (Republicanos) pediu o voto de Valdir, destacando que o colega continuará vereador na Casa de Leis.
Só com vacina - Otávio Trad (PSD) mencionou que será natural medidas de restrição ao longo da pandemia, assim como a discussão do tema até que haja vacinação em massa no Brasil. "Agora foi definido o toque de recolher, pois foca na redução de acidentes ao longo da madrugada".
Fake - O vereador também citou alguns fake news nas redes sociais dizendo que vai ocorrer lockdown. "Não tem nada disto, mas inventam para atacar o prefeito", disse, fazendo a defesa do tio.
Empregos - Para o vereador Wellington Oliveira (PSDB) o momento é pensar na geração de empregos, que segundo ele, tem relação direta com a criminalidade. "Se falta empregos aumenta os crimes de furtos, roubos e estelionato, isto é histórico ao longo da sociedade".
Comunicado – A Valley de Campo Grande publicou nas redes sociais que, por causa da volta do toque de recolher, passará a abrir das 18h à meia-noite, e criticou: “mais uma vez o setor de eventos está sendo prejudicado e julgado como o único responsável pelo aumento de casos da covid-19”.
Protestos – Tem quem concorde, tem. Mas sobraram protestos. Um deles veio inclusive do médico infectologista Julio Croda, que printou o comunicado e rebateu: “esse é o tipo de estabelecimento comercial que temos em Campo Grande. Nenhuma empatia a milhares de pessoas que perderam a vida para a covid-19”.