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Número de servidores “emprestados” é mistério

Por Lucas Mamédio, Gabriela Couto e Maristela Brunetto | 13/12/2024 06:00
Prefeitura de Campo Grande convocou todos os cedidos de volta (Foto: Campo Grande News/Arquivo)
Prefeitura de Campo Grande convocou todos os cedidos de volta (Foto: Campo Grande News/Arquivo)

Quem chegar, chegou - A Prefeitura de Campo Grande anunciou nessa quarta-feira (11) que todos os servidores públicos cedidos para outros setores ou órgãos deverão retornar aos seus locais de origem a partir de 2025. Porém, nem o decreto, nem a assessoria do Executivo souberam informar quantos servidores estão nesta situação e se o retorno ao cargo de origem prejudica o andamento do departamento ou instituição onde estavam alocados.

Quem sair, saiu - O Governo do Estado, para onde muitos desses servidores estavam cedidos, também foi questionado. A administração estadual tampouco informou quantos funcionários terão de “devolver” à prefeitura. Caso algum órgão ou setor precise manter servidores cedidos, será necessário fazer uma nova solicitação, com justificativa. Essa tratativa será avaliada pela prefeita, que decidirá se o pedido será aceito.

Natalino – O vereador Valdir Gomes (PP) não foi autorizado a enfeitar os espaços internos da Câmara Municipal, como fez nos últimos anos. O presidente da Casa de Leis, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), vetou a decoração alegando que se trata de fim de mandato e a ordem era economizar. No entanto, Valdir conseguiu outro espaço para chamar de seu. A prefeita e amiga, Adriane Lopes (PP), convidou o parlamentar para decorar o gabinete da Capital.

Aguardando – Valdir também aguarda ser chamado para ocupar uma das novas pastas do município. Pelo menos é isso que ele e outros vereadores aliados que saíram derrotados nas urnas esperam nos próximos dias. Com a necessidade de ter as pastas funcionando no dia 2 de janeiro de 2025, restam apenas algumas semanas para definir os nomes. A expectativa é que uma reunião entre Adriane e a senadora Tereza Cristina (PP) deve bater o martelo no próximo fim de semana para colocar cada um do seu grupo político no devido lugar.

Recado – O presidente da Câmara Municipal, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), afirmou que aguarda o projeto de lei do novo Prodes (Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande) nos próximos dias. Ele foi taxativo ao afirmar que se o texto não vier claro, a Casa de Leis “nem vota”.

Sucessão? - Durante cerimônia especial para a entrega da “Medalha Destaques da Década de Reconhecimento – Juvêncio César da Fonseca”, nessa quinta-feira (12), o vereador Epaminondas Neto (PSDB), foi chamado para falar em nome da Câmara Municipal. Ele é o mais cotado para assumir a cadeira de presidente da Mesa Diretora na próxima Legislatura e pelo visto já está treinando para função.

Oportunidade para agradecer – Na última sessão do ano na Assembleia Legislativa desde ano, o deputado Paulo Duarte (PSB) aproveitou para agradecer a acolhida dos colegas. Ele ingressou na Casa após a cassação de Rafael Tavares. Lembrou que havia uma satisfação especial estar na mesma legislatura com Zeca do PT, que o nomeou superintendente da Secretaria de Fazenda quando era governador, passo que o conduziu para a política. Duarte contou que foi indicado para o cargo por Amarildo Duarte Cruz, falecido no ano passado, ambos auditores fiscais, e levado à casa de Zeca em um final de semana para a apresentação.

Com essa roupa? – Duarte disse que sempre teve jeito “peculiar” de se vestir e foi de jeans rasgado e tênis à casa do então governador. Ao ser anunciado para a vaga, Zeca disparou: “Com essa roupa você que ser superintendente?”.

Tempo de recordar – As lembranças de Duarte acabaram levando Zeca a relembrar os anos de governador e agradecer a outros parlamentares da Casa, citando Pedro Kemp, que comandou a Educação, e o apoio que recebeu da Assembleia, então presidida por Londres Machado, mencionando que foi uma “ajuda substancial” para poder governar.

Sexta 13 – E o PT de Campo Grande vai festejar a “sexta-feira 13”. A confraternização de fim de ano dos petistas, em sede de sindicato, foi marcada para hoje, coincidentemente, dia 13, o número usado pela sigla nas urnas.

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