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Olarte e os problemas: base menor, CPI, greve e crise

Edivaldo Bitencourt | 06/05/2015 06:00

Guerra – O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), vai usar todas as armas disponíveis para impedir a greve dos médicos, que começa hoje. Sem dinheiro em caixa para dar reajuste e retomar o pagamento das gratificações, ele aposta na Justiça para que a paralisação não prejudique a população.

CPI – Numa semana tensa, com vários problemas, Olarte ganhou mais um com a criação da CPI das Contas Públicas. O risco é o mesmo de todas as investigações, sabe-se como vai começar, mas não o fim.

Base menor – A criação da CPI revelou que a base de Olarte ficou menor na Câmara Municipal. Chocolate (PP) e Eduardo Romero (PTdoB) anunciaram que vão adotar postura de independência no legislativo municipal.

Maioria - A debandada ainda não enfraqueceu o prefeito na Câmara Municipal. Oficialmente, Gilmar Olarte continua contando com o apoio de quase 20 vereadores. A oposição ainda segue restrita a seis parlamentares.

Crise – Os deputados estaduais não perdoaram a crise nas finanças do município e foram à tribuna para criticar Gilmar Olarte. Ele foi criticado pelos deputados estaduais Pedro Kemp, Amarildo Cruz, do PT, Marquinhos Trad e Antonieta Amorin, do PMDB, e Beto Pereira (PDT).

Menos – Líder do Governo na Assembleia, Professor Rinaldo Modesto (PSDB), atribuiu a crise na administração municipal à herança dos antecessores. Ele isentou Olarte de responsabilidade nos problemas, como o déficit nas contas públicas e o gasto excessivo com pessoal.

Mudança – O PSL definiu o nome do novo dirigente regional. Com a saída do ex-vereador Alceu Bueno, que renunciou ao mandato após ser indiciado por exploração sexual, a sigla vai ser comandada pela jornalista e decoradora, Anny Cristina Nascimento.

Posse – O advogado Yves Drosghic assume na sexta-feira, às 8h30, o cargo de superintendente regional de Trabalho e Emprego de Mato Grosso do Sul. Ele assume no lugar de Anízio Pereira Tiago. A indicação é do PDT, que conta com um deputado federal no Estado, Dagoberto Nogueira Filho.

Risco – O PDT discute o rompimento com o Governo Dilma Rousseff (PT). Se os pedetistas saírem da base aliada, o advogado vai ficar poucos dias no cargo. Até o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, defendeu o rompimento, e acusou o PT de roubar demais.

Ajuda – A Santa Casa de Campo Grande vem recorrendo a todos os “santos”. Na segunda-feira, a diretoria foi buscar apoio da bancada federal e se reuniu com o deputado federal Geraldo Resende (PMDB). Ontem, os dirigentes foram pedir o apoio da Câmara Municipal. O contrato vai até sexta-feira, mas ontem, o hospital já encerrou o atendimento ambulatorial pelo SUS.

(colaborou Lidiane Kober)

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