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Pânico não ajuda, alerta Riedel sobre prevenção a vírus

Marta Ferreira | 20/03/2020 06:00
Agência bancária na Afonso Pena ficou lotada ontem. (Foto: Marcos Maluf)
Agência bancária na Afonso Pena ficou lotada ontem. (Foto: Marcos Maluf)


Respira – O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, participou da  duas transmissões ao vivo feitas por autoridades do governo estadual ontem, para atualizar as informações sobre medidas que estão em adoção contra o avanço da pandemia de novo coronavírus. Em uma delas, alertou as pessoas que o pânico não ajuda neste momento.

Não vai fechar -  Riedel chamou atenção, por exemplo, para a correria aos bancos, que provocou muita reclamação de clientes, em razão das restrições na entrada às agências, para evitar aglomerações. Segundo ele, não há necessidade disso, pois são serviços essenciais e não há, por ora, previsão de fechamento.

Tempo livre - Até em grupo de tucanos no WhatsApp decreto de calamidade fake do governo de Mato Grosso do Sul circulou nesta quinta-feira. Alarmista, o texto foi “inventado”, mas acabou deixando marcas evidentes das falhas, como por exemplo o nome de prédios que nem existem por aqui.

Pito virtual - O compartilhamento da medida falsa rendeu bronca a integrante do grupo. "Amigos, cuidado com postagens falsas. Vamos checar sempre a fonte", pediu o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Desmentido – Em tempos de pânico com a pandemia de novo coronavírus, o decreto falso circulou muito rapidamente. Exigiu publicação de esclarecimento pela assessoria de imprensa do governo, porque até quem está acostumado a lidar com o recebimento de informações oficiais, os jornalistas, se confundiu.

Hoje – Anunciado ontem pelo governador Reinaldo Azambuja, o decreto verdadeiro tem previsão de sair nesta sexta-feira (20) no Diário Oficial do Estado. Vai ser decretado estado de emergência e ainda solicitado, para aprovação da Assembleia Legislativa, o reconhecimento de situação de calamidade pública, a exemplo do que fez o governo federal.

Férias frustradas – O procurador-geral do Município de Campo Grande, Alexandre Ávalo, estava com o período de descanso marcado, entre 25 de março e 6 de abril. Pediu para cancelar, em razão da emergência de saúde que o mundo vive.

Mais importante – À coluna, Ávalo afirmou que decidiu voltar ao trabalho por entender que o momento pede. “O interesse público é muito mais importante do que o pessoal, tirar férias”, comentou.

Corrido – E tem muito trabalho mesmo. Nos últimos dias, a prefeitura de Campo Grande editou pelo menos uma dezena de medidas na tentativa de enfrentar o aumento dos casos da doença surgida na China.

Análise – A procuradoria é consultada porque as alterações no andamento da cidade precisam de respaldo. Um dos exemplos foi a decisão de entregar kit de merenda escolar para os alunos, das escolas municipais, em razão da suspensão das aulas. A saída achada foi restringir aqueles que vem de famílias atendidas pelo Bolsa Família, portanto em situação de vulnerabilidade.

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