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Pequenos partidos buscam “lugar ao sol” para sobreviver

Anahi Zurutuza e Ângela Kempfer | 12/02/2022 07:00

Dindim, bufunfa... - Vista como único remédio para manter pequenas legendas com sobrevida, as federações partidárias referendadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por 10 votos a 1, trazem de volta as coligações proporcionais. Em polvorosa, as legendas seguem negociando a pleno vapor um pedaço do fundo partidário para garantir lugar ao sol nas eleições deste ano.

Em alta - O entra e sai no gabinete do recém-nomeado secretário de Governo, Eduardo Rocha, já dá para medir a temperatura do momento político na Governadoria. Rocha tem desempenhado o cargo melhor que a encomenda, segundo comentários entre prefeitos, sindicalistas e representantes de outros segmentos. Explica-se: toca a vida na Governadoria no mesmo pique do seu gabinete, na Assembleia Legislativa. Atende de mamando a caducando.

Mãe quati levando filhote de um lado para o outro de avenida no Parque dos Poderes. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Mãe quati levando filhote de um lado para o outro de avenida no Parque dos Poderes. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Bicharada em risco - Alta velocidade nas avenidas com asfalto novo não parece preocupar responsáveis pela sinalização e fiscalização de trânsito no Parque dos Poderes. O emaranhado de placas e informações são insuficientes para frear o ímpeto dos motoristas que pintam e bordam nas vias, em especial nos horários de pico. Os grupos de corrida, ciclistas e animais silvestres escapam da correria por milagre. E os redutores de velocidade?

Tempos sombrios - Na disputa eleitoral para o Governo do Estado, nem sempre o que está posto hoje pode durar até abril. Entre dúvidas e incertezas, o cenário que está desenhado tem tudo para mudar da noite para o dia. Como dizia o velho Magalhães Pinto: política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou.

Brasília X MS - Se aceitar o desafio de vice de Bolsonaro, a ministra Tereza Cristina abre a vaga do Senado para o PSDB voltar ao mercado político e negociar a cereja do bolo para todos os partidos. Tudo para deixar o caminho mais livre possível e eleger Eduardo Riedel governador.

Ajeitando a casa - De mudança para o PP, Tereza Cristina prepara a montagem do diretório provisório do partido. Vai nomear alguém presidente interino, que ficará no cargo até ela concluir a troca de partido, o que depende da janela partidária (1º de abril). Filiada ao PP, a ministra assume a legenda e, se depender de sua vontade, se lança candidata ao Senado.

Concorrido - O médico Ricardo Ayache (PSB) ainda não sabe seu papel na eleição deste ano. “A decisão é coletiva, vai depender do partido”, afirmou ao revelar ter recebido convite para ser candidato a vice na chapa do prefeito Marquinhos Trad (PSD), virtual candidato ao governo. Elogiou o prefeito, mas disse também que Eduardo Riedel, pré-candidato do PSDB, “tem feito um bom trabalho”. A definição, segundo ele, será no final de março, começo de abril, depois dos congressos do partido.

Assopra e morde - Em áudio, o deputado federal Dagoberto Nogueira, presidente estadual do PDT, diz ter recebido pedidos para o vereador Marcos Tabosa parar de criticar a administração do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad. “Não tem que parar coisa nenhuma. Estou muito satisfeito com o trabalho dele, orgulhoso do Tabosa”, gravou o parlamentar, confessando que “estamos fazendo oposição ao Marquinhos, até pela falta de respeito dele com o funcionalismo”.

Ação milionária - Processo com réu confesso envolve algo em torno de R$ 50 milhões, família tradicional de Mato Grosso do Sul, um dos maiores banco do país, se arrasta por mais de 15 anos nos tribunais da justiça brasileira. Gerente de agência, em São Paulo, confessou ter desviado durante anos dinheiro da conta da matriarca da família Barcelos.

Na confiança - Idosa e com problemas de saúde, ela trocou Campo Grande por São Paulo, vendeu duas fazendas e depositou o dinheiro numa conta do Banco Itaú. Gerente foi escalada para atendimento exclusivo. Ganhou a confiança da correntista e passou a desviar dinheiro. Em juízo, confessou o crime, mas o banco se nega a pagar. O entrave está na correção do valor. O Itaú quer que seja pela Selic, menos de 1% ano, e o espólio pelo IGPM mais 1% de juro de mora.

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