Piloto preso confirma delação e nega ser do PCC
É isso - Preso como participante da execução de integrantes da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) e, também, de quadrilha de tráfico de drogas que seria chefiada por Silvio César Molina Azevedo, subtenente da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, o piloto Felipe de Morais, 32 anos, confirmou, por meio da defesa, conteúdo de delação divulgado pelo Campo Grande News no mês passado. No acordo feito com MPF (Ministério Público Federal) e Polícia Federal, em março deste ano, ele afirma ter sido contratado pelo filho já falecido de Molina, Jefferson, executado em 2017.
Não sou - Também através de informação da defesa, Felipe nega ser integrante do PCC, como ficou conhecido nacionalmente. Ele diz que quando ocorreu a morte de Rogério Jeremias de Simone, o 'Gegê do Mangue', e Fabiano Alves de Souza, o 'Paca', em fevereiro de 2018, foi apenas contratado para um voo. Essa investigação corre no Ceará.
Na frente - Na condição de colaborador com as investigações em Mato Grosso do Sul, o piloto será o primeiro a ser ouvido no processo contra a quadrilha cuja chefia é atribuída ao policial. Molina hoje está preso em Mossoró (RN), no presídio federal de segurança máxima da cidade nordestina. Felipe Moraes está em Campo Grande, também na unidade penal federal.
Melhor assim - Apontados como integrantes de uma organização criminosa, Jamil Name, 80 anos, Jamil Name Filho, 42 anos, e os policiais Vladenilson Olmedo, 63 anos, e Márcio Cavalcanti, 60 anos, estão sendo transferidos em operações separadas para o presídio federal de Mossoró. A coluna apurou que um dos motivos para isso tem a ver com o gasto.
Sem avião da PF - Em ações que envolvam criminosos perigosos, o Depen (Departamento Nacional do Sistema Penitenciário) chega a usar avião da Polícia Federal, como foi quando Fernadinho Beira-Mar voltou para Campo Grande, cerca de dois meses atrás. Dessa vez, porém, apesar de serem quatro presos, a opção foi por voos comerciais, separados.
De volta a 1899 - Maria Capitolina Santiago voltou a enfrentar o júri popular em Campo Grande, acusada de crime de adultério. A história parece sem sentido em 2019, mas fica muito fácil de entender se for contada usando os apelidos Capitu e Bentinho. Personagens de Machado de Assis, no livro Dom Casmurro, os dois ainda dividem leitores entre quem defende e quem acusa.
Sentença - Desta vez, o julgamento mobilizou alunos do 9º ano em 3 júris simulados sobre a suposta traição de Capitu, realizados no plenário do júri do Fórum de Campo Grande. Teve até juiz de toga, bancada de advogados, comissão de promotores, depoimento de testemunhas. Por fim, a ré foi inocentada.
Prefeitável - O ex-secretário estadual de Obras, Marcelo Miglioli, não perde tempo nas articulações. esteve na Assembleia Legislativa em reunião com o deputado Lucas de Lima (SD). Em pauta, ações do partido. Também confirmou que a legenda pretende ter candidato próprio a prefeito e reconheceu que tem interesse em disputar o cargo, em Campo Grande.
Cadê o rombo? - No meio da discussão sobre abertura de CPI, o deputado Zé Teixeira (DEM) sugeriu que o colega de Parlamento, Renan Contar (PSL), levasse os medidores de energia dos seus 78 mil eleitores para avaliação e perícia. "Se ficar provado que tem fraude e estão cobrando a mais, tem que mandar prender, porque seria então um roubo. CPI sem ter um fato determinado".
Não desiste - O deputado José Almi (PT) disse que vai continuar promovendo audiências, ouvindo comerciantes e representantes de pesca, com a intenção de sensibilizar o governo estadual sobre o decreto do "cota zero", que vai entrar em vigor a partir de 2020. "Tenho convicção que é preciso mudar estas regras e ainda não perdi a esperança do governo mudar o decreto".