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Plantão inteiro de batalhão ficou sob suspeita

Marta Ferreira | 26/12/2017 06:00

Todo mundo – Doze policiais militares estavam de serviço no dia em que foi deflagrada investigação da Corregedoria da Polícia Militar que levou à prisão inicialmente de dois e depois de mais cinco praças da PM, por cobrança de propina para liberar uma carga de cigarro contrabandeado. Todos permanecem presos e, na semana passada, viraram réus por concussão e sequestro.

Fotos reconhecidas – As fotos dos 12 policiais foram mostradas ao motorista que transportava a carga, que foi mantido refém, enquanto ocorria a negociação, que começou com a cobrança de R$ 150 mil e terminou em R$ 30 mil.

Cadê? – O pagamento desse valor foi monitorado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), que recebeu a primeira denúncia sobre o caso, e deu apoio à Corregedoria da PM. Antes do pagamento ao informante da PM, foram feitas fotos do dinheiro.Depois, porém, não há notícia das notas.

“Lapso” – No documento em que a denúncia contra os sete policiais é aceita, a informação que consta é que valor não foi recuperado pois houve um intervalo de tempo entre o pagamento e a prisão do terceiro sargento Alex de Aguir, que até agora desponta com o “chefe” do esquema. Nesse interim, o valor teria sido repassado a uma terceira pessoa, sem ter sido localizado ainda.

Cela comum - Preso na semana passada pela Polícia Federal, por portar armas, dinheiro falso e anabolizantes, o comerciante Marcel Colombo, 31 anos, passou o Natal em uma cela de “introdução” no sistema penal estadual, no Presídio de Trânsito. Ele não tem curso superior e não conseguiu a liberdade na audiência de custódia na Justiça Federal.

Ignorou – Colombo, que ganhou o apelido de Playboy da Mansão, por dar festas em uma casa no Carandá Bosque, e gerar reclamações da vizinhança, não apresentou defesa em um processo por desacato que sofre desde abril do ano passado, na Justiça Estadual.

Lembrando - No dia, depois de ser preso, Marcelo ironizou a situação dizendo que logo seria solto. Foi, mas teve de responder ao processo. O prazo para defender-se venceu em novembro. Agora, a ação espera a definição do juiz responsável sobre a sentença.

Investigado – Filho de um comerciante que já foi dono, entre outras lojas, da franquia da grife Zoomp em Campo Grande, Marcel é suspeito de vender produtos importados sem pagamento de tributos. Em suas redes sociais, ostenta uma vida de viagens, roupas de grife e vinhos caros. 

Engraçadinho – O cantor sul-mato-grossense Mariano, da dupla com Munhoz, divertiu-se nas redes sociais neste Natal, fazendo piada com a polêmica em torno da uva passa nos pratos típicos da época. Fez vários vídeos semeando a fruta seca em lugares inusitados.

Até no banheiro – Apenas um dos vídeos tinha mais de 150 mil visualizações. Nele, as passas são jogadas sobre uma garrafa de cerveja. Em outro vídeo, o cantor brinca que vai usar uva passa até para escovar dente. Em geral, a reação é de risadas, mas houve quem achou que tá faltando ocupação ao sertanejo.

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