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Jogo Aberto

Polícia interrompeu pôquer em casa ligada à jogatina

Por Anahi Zurutuza e Maristela Brunetto | 21/10/2023 07:00
Crupiê distribui cartaz em torneio de pôquer (Foto: Campo Grande News/Arquivo)
Crupiê distribui cartaz em torneio de pôquer (Foto: Campo Grande News/Arquivo)

Poquerzinho – A batida do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) em casa no Bairro Monte Castelo onde foram encontradas 700 máquinas do jogo do bicho interrompeu partida de pôquer. Quem deu a informação à polícia foi uma das 9 pessoas que estavam na residência da Rua Gramado e tiveram de ir até a delegacia para dar esclarecimentos.

Legal – Diferente da loteria clandestina e embora participantes também apostem dinheiro, o pôquer não é considerado um jogo de azar. Estudos indicam que nesta modalidade de carteado, vence o jogador mais hábil e o que a Lei de Contravenções Penais proíbe no Brasil são apostas na sorte, como as roletas em cassinos ou máquinas caça-níqueis. Como naquela segunda-feira, ninguém assumiu ser dono dos aparelhos para a coleta de apostas da loteria ilegal, todas as pessoas que estavam no imóvel do Monte Castelo foram ouvidas e liberadas.

A sete chaves – O governador Eduardo Riedel (PSDB) leva à risca a máxima de que o segredo é a alma do negócio. Questionado sobre a atração de novas empresas ao Estado, diante do bom momento econômico vivenciado, com crescimento acima da média nacional e a chegada de gigantes na área da celulose, ele admitiu que segue empenhado em atrair investimentos. Mas diante da pergunta se podia adiantar alguma tratativa, ele foi direto: “Tem coisas que eu não posso adiantar, a pedido das empresas”.

Volta à ativa - Com a ampliação do efetivo da PM (Polícia Militar) por meio de lei proposta pelo Governo de Mato Grosso do Sul, permitindo uma segunda chance a policiais da reserva para a progressão, o comando da corporação cancelou editais de promoção que existiam e lançou novos para a participação desse grupo nos quadros suplementares. Publicados no Diário Oficial, os editais chamam os militares da reserva que retornaram à ativa para se inscreverem a 72 vagas para oficiais e 701 para praças.

Ficha limpa – Para conseguir as promoções, os PMs precisar ter “ficha limpa”. Ou seja, nenhum problema com a Justiça ou faltas disciplinares. Entre oficiais, há somente 2 vagas para progressão a coronel e 16 para 1º tenente. Para praças, a maior parte é para cabos, com 350 vagas, e 2º sargento, com 240.

Deu trabalho – O temporal de quinta-feira (19) em Campo Grande deu trabalho. Era 1h e a prefeita Adriane Lopes ainda perambulava pelas ruas da Capital para vistoriar as providências tomadas equipes que tentavam deixar a cidade “no jeito” para o amanhecer, mas não teve jeito, corte de árvores caídas e limpeza duraram a sexta-feira toda. Ela registrou o trabalho da madrugada pelo Instagram.

Casório VIP – Casamento realizado na Carreta da Justiça esta semana, em Culturama, distrito de Fátima do Sul, foi celebrado por juiz “importante”, o próprio presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Além disso, noivos receberam convidados “VIPs”, a prefeita de Fátima do Sul, Ilda Salgado Machado, e pelo deputado estadual, Londres Machado.

Esperança – Escolas públicas de Campo Grande serão abastecidas com verduras produzidas em três hectares localizados no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira. A “Horta da Esperança”, projeto para ressocialização dos presos do semiaberto, foi inaugurada na quinta-feira (19).

Reta final em perigo – Alunos das escolas municipais de Corumbá correm risco de ficar sem aulas na reta final do ano letivo. É que professores e trabalhadores administrativos da rede decidiram entrar em greve. A paralisação está prevista para começar na segunda-feira, dia 23. A categoria exige reajuste maior que os 4,8% dados em maio, que proporcione ganho real nos salários, já que o percentual mal repõe as perdas com a inflação.

Demissões – A chilena Arauco, gigante da celulose com um dos maiores investimentos em curso em Mato Grosso do Sul, anunciou esta semana demissão em massa. São cerca de 300 trabalhadores. A empresa, contudo, garante que o processo de reestruturação que está custando parte dos empregos oferecidos em nada afeta o Projeto Sucuriú, tocado no Estado.

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