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Prefeitos pediram até fechamento de estradas contra covid

Jhefferson Gamarra e Gabriela Couto | 05/06/2021 07:00
O governador Reinaldo Azambuja durante evento nesta sexta-feira em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)
O governador Reinaldo Azambuja durante evento nesta sexta-feira em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)

Pedido – Às vésperas do feriadão de Corpus Christi, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) confirmou que recebeu da Assomasul (Associação dos Municípios de MS) oficio pedindo a proibição total de circulação de veículos intermunicipais para conter o avanço dos casos de covid-19 durante o feriado.

Alternativa – Sobre o pedido da associação, o governador afirmou que a Agepan, agência responsável por fiscalizar os serviços públicos concedidos estaduais, iria aumentar as fiscalizações em rodovias. O trabalho, disse Reinaldo, inclui as forças de segurança pública, além de instalação de barreiras sanitárias nas entradas de municípios.

Medida extrema - De acordo Azambuja, “não era o momento de proibir o ir e vir das pessoas, pois muitos transitam por questão de doenças e outras transportam materiais”.

Podem agir – Ao rejeitar medidas mais restritivas para conter o avanço da doença, o governador lembrou a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que libera preeitos paraa adotar medidas de controle sanitário mais severas se necessário.
“Nos municípios onde tem grande volume de contaminação, o próprio STF decidiu que eles podem legislar sobre questões locais”, afirmou, citando os casos de Dourados, Nova Andradina e Amambai.

Tiro no pé – O médico de Mato Grosso do Sul Mauro Ribeiro, presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), arrumou mais problema ao divulgar vídeo afirmando que "não sabemos nada, temos todas as dúvidas do mundo" sobre o novo coronavírus, o que abriria precedente para tratamentos diversos.

Reação – A fala provocou manifesto assinado por mais de uma centena de médicos em todo o País contra a postura da entidade presidida por Ribeiro. O teor critica a suposta falta de interesse do Conselho em apurar responsabilidades pelo crescimento descontrolado da covid-19 no País.

Memória – Além de provocar revolta em colegas, a postura do presidente do CFM também trouxe de volta a lembrança de processo sofrido por ele em Mato Grosso do Sul. Por faltar plantões na prefeitura de Campo Grande, precisou devolver dinheiro ao município, o que volta a ser lembrado a cada polêmica com seu nome.

Recursos - A família de Jamil Name, 82 anos, internado em UTI esta semana depois de ser diagnosticado com covid-19, quer que ele seja tratado com a tecnologia do "pulmão artificial", a mesma que foi utilizada pelo ator Paulo Gustavo, morto no mês passado. Para isso, é preciso primeiro conseguir transferir o réu na operação Omertà do hospital onde estava até ontem, em Mossoró (RN).

Dígitos - Políticos se apropriam do número do partido em tudo que podem. É comum usar, inclusive, nos números de celulares. Quando mudam de sigla, nem sempre compensa fazer a alteração e a herança do partido antigo seque com eles.

Só alguns- Esse é o caso do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Corrêa cujo número do celular termina com 2222 em alusão ao Partido Republicano, sua legenda por  muito tempo. Agora ele é do PSDB, identificado pelo 45. Já o prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes, que era tucano, segue com 45 identificando a linha telefônica. O número não mudou, mas agora ele pertence ao Podemos, representado pelo 19.


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