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Presente para Simone, jingle de 20 anos atrás foi “reciclado”

Adriel Mattos e Anahi Zurutuza | 07/07/2022 06:00
Roseana Sarney no clipe de 2002 (Foto: Reprodução)
Roseana Sarney no clipe de 2002 (Foto: Reprodução)

Presente de grego – O jingle que a pré-candidata à Presidência pelo MDB, a senadora Simone Tebet (MS), “ganhou” de presente do publicitário Nizan Guanaes, não tem nada de novo mesmo. A peça publicitária, que fala de “Anas, Marias e Simones”, foi criada, na verdade, há 20 anos, para a pré-candidata Roseana Sarney, na época filiada ao PFL, que depois virou DEM e se fundiu ao PSL para formar o atual União Brasil.

Roseana ou Simone – A versão original dizia “Me chamo Ana, sou Juliana ou Roseana, eu sou a mulher”. No jingle reciclado para Simone, os nomes e outros detalhes são trocados. Duas décadas se passaram, o Brasil já foi comandado por uma mulher, mas a campanha publicitária, repete o que parece óbvio. “Com competência não importa se quem manda, é Joana ou se é João” é uma das frases usadas nos clipes, de 2002 e de 2022.

Um pouco da história – Nizan criou a peça quando Roseana tentava obter o apoio do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) para disputar sua sucessão, em 2002. A ex-governadora do Maranhão desistiu após a empresa na qual era sócia virar alvo da Polícia Federal por suspeitas de sonegação de impostos. O caso ficou conhecido como “Escândalo da Lunus”. O ex-ministro da Saúde, atualmente senador José Serra acabou disputando a eleição, sendo derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nada a ver com isso – Em nota enviada ao jornal O Globo, a equipe de pré-campanha de Simone negou que tenha solicitado o material, alegando que foi criado por apoiadores. Segundo o colunista Lauro Jardim, o jingle foi refeito com a aprovação de Roseana, mas ainda não se sabe se Simone o usará na campanha, a partir de agosto.

Salve o Corinthians – Após a votação do PLDO (Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias) 2023, o primeiro-secretário da Mesa Diretora da Assembleia, Herculano Borges (Republicanos), aproveitou a oportunidade para celebrar a classificação do Corinthians para a próxima fase da Copa Libertadores da América. O presidente Paulo Corrêa (PSDB) brincou: "Engraçado que, quando é o Palmeiras que ganha, ninguém comenta".

Pedido – Também na sessão de ontem, Corrêa anunciou que solicitou ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), por meio de indicação, que seja implantado um Centro de Múltiplo Uso no estacionamento de visitantes da Assembleia Legislativa. "A pessoa que está andando de bicicleta pode ter um local para tomar água, uma ducha e para os servidores da Casa deixarem sua bike", explicou o presidente.

Projeto - O Governo do Estado já assinou contrato, de R$ 1.842.310,17, para construção de um espaço de múltiplo uso no Parque dos Poderes, em Campo Grande. O prédio será erguido na esquina da Avenida do Poeta com a Rua Gardênia, próximo ao quartel do CBMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul).

Sumido – O deputado federal Loester Gomes de Souza, o Trutis (PL), não foi formalmente intimado pela Justiça Eleitoral de decisão que o obrigou a apagar vídeo postado nas redes sociais em que ataca o pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Marquinhos Trad (PSD). Na terça-feira (5), o juiz José Eduardo Chemin Cury autorizou que ele fosse acionado por meio de seus perfis no Facebook e Instagram após não conseguir resposta do parlamentar no telefone informado pelo diretório de seu partido.

Deletado – Apesar do esforço do Judiciário, o parlamentar deve ter tomado ciência da decisão pela imprensa, já que o material já não estava mais disponível nesta quarta-feira (6). Segundo argumentou o PSD na Justiça, no vídeo, Trutis “passou a distorcer declaração e atacar a honra do pré-candidato ao Governo do Estado, Marcos Trad", ao afirmar que “este teria chamado os policiais de assassinos”.

Gossip – A história da campo-grandense que recebeu cartão de banco digital com xingamento no lugar do sobrenome foi parar em uma das páginas de fofoca mais bombadas do Instagram, a Gossip do Dia, que tem 7 milhões de seguidores. O Campo Grande News divulgou o caso na segunda-feira, dia 4. A mulher foi à Justiça contra o C6 Bank pedindo R$ 50 mil de indenização e o banco, por sua vez, alega que a forma como o nome do cliente vai ser registrado no cartão é solicitada por ele mesmo, sem a interferência da empresa.

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