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Primeiro voto do filho ajuda a eleger a mãe

Por Gabriela Couto e Anahi Zurutuza | 28/10/2024 06:00
Bruno ao lado da mãe na escola onde ambos votam.
Bruno ao lado da mãe na escola onde ambos votam.

Primeiro voto - O filho mais novo da prefeita Adriane Lopes (PP), Bruno Nogueira Lopes, votou pela primeira vez nesta eleição. Ele também foi cabo eleitoral ativo da mãe, aos 16 anos. A situação simbólica não é nova na família. O primeiro voto do filho mais velho, Matheus Nogueira Lopes, foi para o pai, o deputado estadual Lídio Lopes (sem partido) .

Todo mundo errou – Contrariando quase 100% as pesquisas eleitorais, até a consulta boca de urna – feita neste domingo de eleições –, Adriane Lopes (PP) foi eleita prefeita com 51,45% dos votos. Nas redes sociais, o comentário era que com o resultado nas urnas, a credibilidade dos institutos de pesquisas estava em xeque.

Cabo da Boa Esperança  - A senadora Tereza Cristina (PP) afirmou estar empenhada em assumir um novo papel na política, o de incentivar jovens a ocupar os espaços. "E é isso que a gente precisa, nós precisamos ter gente jovem entrando na política, fazendo política, porque nós não podemos ficar sempre com os mesmos nomes, eu já estou dobrando aí o Cabo da Boa Esperança. A gente precisa ter gente que pense como a gente. E esse vai ser meu papel na política daqui pra frente".

Do 8 ao 80 - O próximo mês será “um show de homenagens” na Assembleia Legislativa, a boa e velha vitrine para figuras políticas e seus apadrinhados. E a Casa vai do 8 ao 80. Enquanto o time da extrema direita organiza para 19 de novembro a entrega da Medalha Coronel PM Adib Massad, a quem acredita no estilo duro da lenda da fronteira, o povo da esquerda vai realizar a Sessão Solene de entrega do "Troféu de Mérito Legislativo Zumbi dos Palmares e Tia Eva", no dia 28 de novembro.

Tá pago - Durante a Corrida dos Poderes, duas "subcategorias" extraoficiais foram criadas pelos participantes: a do governo e a da Assembleia Legislativa. Na primeira, Eduardo Riedel levou a medalha. Em nome dos deputados, o que chegou na frente foi Paulo Duarte (PSB) e Riedel celebrou com uma cervejinha entre amigos e família. O registro foi feito pela primeira-dama Mônica Riedel e compartilhado nas redes. Ele fez  completou 5km e ela 10km.

Fim de férias - A Operação Ultima Ratio, que afastou cinco desembargadores do TJMS, acabou atrapalhando os planos do desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva. As férias dele foram interrompidas, contando a partir desta segunda-feira, para que ele retorne à Corte para assumir processos do colega Vladimir Abreu da Silva, sem previsão de retomada do período de descanso do segundo semestre (os juízes têm direito a dois meses de férias/ano). O afastamento dos desembargadores tem validade de 180 dias.

Câmara esvaziada - A operação deixou a 4ª Câmara Cível, na qual atuam os dois desembargadores, desfalcada a ponto de a única integrante que estava na ativa, Elizabeth Baisch, precisar desmarcar a sessão de julgamento. Os outros dois integrantes, Sideni Soncini Pimentel e Alexandre Bastos, também foram afastados. Dois juízes de primeiro grau mais antigos já foram chamados para ajudar a normalizar os julgamentos.

Cadê elas? - Apenas 28% dos cargos de secretariado nos governos estaduais e nas capitais brasileiras são ocupados por mulheres, totalizando 341 secretárias em todo o país, segundo o primeiro Censo das Secretárias, realizado entre novembro de 2023 e março de 2024. O levantamento, que analisou 698 órgãos estaduais e 536 municipais, revela que apenas uma capital, Natal, e três estados, Alagoas, Pernambuco e Ceará, alcançaram a paridade de gênero, enquanto 20 estados e 16 capitais, como MS e Campo Grande, não atingiram nem sequer 30% de mulheres no secretariado.

Boiada dos planos de saúde - As recentes propostas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), anunciadas em outubro, ameaçam os direitos dos consumidores ao sugerirem a criação de "planos populares" com coberturas reduzidas. Embora prometam preços mais acessíveis, esses planos podem precarizar o atendimento de saúde, deixando desamparados grupos vulneráveis, como idosos e pessoas com deficiência, na avaliação do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que criticou fortemente essas mudanças, alertando que elas podem retroceder nas conquistas de proteção ao consumidor, especialmente em um país onde o sistema público de saúde já enfrenta grandes desafios.

Portas fechadas - Além disso, o Idec garante que a possibilidade de permitir que operadoras aumentem os preços dos planos acima do limite regulado pela ANS, por meio de "revisão técnica", gera grande preocupação. Isso viola o Código de Defesa do Consumidor, colocando as famílias em desvantagem ao deixá-las sujeitas a reajustes arbitrários. “A postura da ANS durante a audiência pública, que limitou a participação dos consumidores, demonstra uma falta de transparência e de compromisso com a proteção dos cidadãos, em favor dos interesses das operadoras de saúde”. Reclama a entidade.

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