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PSDB rachado e apoio indefinido em MS: os desafios de Simone

Nyelder Rodrigues e Tainá Jara | 21/01/2021 06:00
O presidente do PSDB, Bruno Araújo, que esteve em Campo Grande nesta quarta-feira (20)
O presidente do PSDB, Bruno Araújo, que esteve em Campo Grande nesta quarta-feira (20)

Vai com calma - Após anunciar, em visita a Campo Grande, apoio à candidatura de Baleia Rossi (MDB) à presidência da Câmara Federal, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, foi mais cauteloso sobre o apoio da sigla e dos senadores tucanos ao pleito de Simone Tebet (MDB) de comandar o Senado.

Informal - Com seis senadores, o PSDB está 'rachado' e não definiu ainda de que lado vai ficar. "Nada ainda está formalizado e estamos avançando nessa discussão", destacou Araújo, que é deputado federal por Pernambuco.

"Agora vai” – Simone conquistou apoios “substanciais” na campanha. A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul e a Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços do Estado declararam publicamente apoio à candidatura da conterrânea. O problema é que as entidades não têm votos, tão pouco poder de pressão em Brasília.

E os votos de MS? – A prova de que as entidades no Estado não influenciam em nada nas eleições no Congresso é que os dois outros senadores sul-mato-grossenses não se sensibilizam com apoios os regionais à Simone Tebet. Nelsinho Trad (PSD) vota em Rodrigo Pacheco (DEM). Já Soraya Thronicke (PSL) vai acompanhar o que manda o governo Bolsonaro.

Amigas - As duas sentaram para conversar nesta semana sobre o apoio na eleição, mas segundo a assessoria de Soraya Thronicke, Simone saiu do encontro ainda sem garantir o apoio da colega do PSL

Mais de dez - Considerando os apoios formais, a senadora soma 29 votos. Além da bancada do MDB, a maior do Senado, com 14 parlamentares, Tebet tem o voto do Podemos (9) e do Cidadania (3). Ontem, a senadora Leila Barros, única representante do PSB na Casa, anunciou apoio à emedebista. Do PSDB, apenas José Serra e Mara Gabrilli posicionaram-se em favor da senadora.

Dificuldade - A sul-mato-grossense precisa de 41 votos para eleger-se presidente em fevereiro. Seu principal rival é o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), correligionário do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O arco de apoiadores do concorrente conta ainda com parlamentares do PT, PSD, PSC, PROS, Republicanos, PL, PP e PDT.

Bom humor - Chamado para compor a mesa de autoridades peessedebistas durante a agenda com o presidente, o vice-presidente regional do PSDB e presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa, brincou sobre si mesmo: "como diz o outro, o cargo de vice não funciona para nada".

Trocadilho fofo - Criança sempre chama a atenção, ainda mais em uma coletiva de imprensa. Assim, a pequena Ana Lara, que acompanhava a mãe na cobertura do evento, ganhou mimos e ainda foi nomeada embaixadora do 'PSDB bebê' por Bruno Araújo.

Volta, Baleia ! - Na segunda-feira (20), diante dos questionamentos da imprensa, Baleia Rossi declarou ser a favor de um retorno imediato do parlamento para que questões como a crise sanitária em Manaus sejam discutidas e soluções encontradas

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