Simone entre a campanha e o Senado
Avaliando – Escolhida pelo MDB para substituir André Puccinelli na disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul, a senadora Simone Tebet ainda não se manifestou sobre como pretende conciliar a campanha com o mandato em Brasília. A decisão sobre um eventual afastamento do Senado, apurou a coluna, deve ser tornada publica na semana que vem, mais perto do prazo de registro das candidaturas, que vence em 15 de agosto.
Licencia ou não? Simone pode pedir afastamento da casa para a campanha, o que foi feito em 2006 pelo senador Delcídio do Amaral quando disputou o governo. Mas tudo indica que, diante do rotineiro “recesso branco” durante as campanhas, ela não adote essa providência. O presidente do Senado, por exemplo, é candidato e não deve pedir licença. A casa programa para setembro, antes do primeiro turno, esforço concentrado de votação.
Mudanças – Assim como no cenário nacional, a eleição em Mato Grosso do Sul tem tudo para ter mais mudanças nos nomes na disputa até o dia 15 de agosto. Candidaturas já colocadas podem não se concretizar, em razão de desistências.
Quem ? O deputado federal Luiz Henrique Mandetta é um dos que já anunciaram que não vai para a disputa. O nome dele sequer consta das atas das convenções registradas na Justiça Eleitoral e ontem ele acabou com os rumos confirmando na tribuna da Câmara que não vai disputar.
Estadual – Na Assembleia Legislativa, Grazziely Machado vai dar lugar ao pai, Londres Machado, na tentativa de um retorno à Casa onde teve mandato por mais de 3 décadas. Outro que também reavalia a disputa é Paulo Siufi.
Família pediu – O deputado do MDB disse ontem que está que está "repensando" a candidatura e que deve resolver isto nos próximos dias, após conversar com a senadora Simone Tebet (MDB), candidata do MDB ao governo. Ele disse que existe um pedido da família para deixar a vida política que está avaliando.
Agosto dourado - A sessão de ontem na Assembleia teve manifestação de três mulheres em defesa da liberdade das mães em amamentarem em público. Em nome do trio, Angela Rios defendeu que ainda existe preconceito com um ato tão natural. "A sociedade não deve ver esta ação de forma sexualizada", afirmou
Luto - O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) usou a tribuna da Assembleia para lamentar o assassinato de um amigo, o produtor Antonio Biagi Neto, no município de Caarapó. Depois de classificar a vítima como um grande chefe de família, cobrou punição para o responsável pelo crime. Teixeira contou que chegou a ligar para o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira) para falar sobre o crime. O autor é um índio, que já foi preso.
Muita sujeira - A promotora de Justiça Cristiane Mourão buscou no reino animal uma metáfora para descrever as investigações de dois anos que culminaram na operação do Gaeco “Grãos de Ouro”, que tentam derrubar um esquema de sonegação de impostos. “Quando recebemos as denúncias, puxamos uma pena, veio um galinheiro inteiro". E vem mais, prevê. "Ainda iremos descobrir uma granja”, brincou, dizendo que muita irregularidade pode ainda ser descoberta a partir da força-tarefa.
O Brasil que eu quero - O diretor-presidente da Fertel, Bosco Martins, apareceu em rede nacional ontem. Gravou três meses atrás um vídeo de 15 segundos para a campanha da Rede Globo e ontem foi surpreendido com a exibição no Bom Dia Brasil.
(Com Leonardo Rocha, Anahi Gurgel e Humberto Marques)