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Vereadores somem e Gaeco, ausente, "brilha" em desfile

Edivaldo Bitencourt | 08/09/2015 06:00

Doril – A maioria dos 29 vereadores de Campo Grande, envolvida no escândalo da Operação Coffee Break, sumiu do tradicional desfile de 7 de Setembro. Dos detidos pelo Gaeco na manhã de 25 de agosto, nenhum deu o ar da graça na Rua 14 de Julho.

PMDB – O mais ausente foi o PMDB, que só estava representado pelo senador Waldemir Moka e pelo deputado federal Carlos Marun. Os dois são cotados para disputara prefeitura da Capital em 2016. Nenhum dos sete vereadores do partido prestigiou a festividade dos 193 anos da Independência do Brasil.

Raros – A Câmara Municipal foi representada pelos vereadores José Eduardo Cury (PTdoB), que assumiu há uma semana, José Chadid (sem partido) e Roberto Santana dos Santos, o Betinho (PRB). Luiza Ribeiro (PPS) ficou na platéia e participou de evento com as mulheres da sigla.

Na área – Pré-candidata a prefeita em 2016, a vice-governadora Rose Modesto (PSDB) prestigiou o desfile ao lado do governador Reinaldo Azambuja, do mesmo partido, e do prefeito Alcides Bernal (PP).

Ausência – Outro pré-candidato, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), não participou do desfile. Ele só espera a abertura da janela para mudar de partido. Por enquanto, ele está praticamente certo no PSD. No entanto, o parlamentar ainda não descarta outra legenda.

Estrela – Com a Operação Coffee Break, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) virou a grande “estrela” do desfile. A população comentava que o grupo, que integra o Ministério Público Estadual, deveria desfilar. O Gaeco ganhou fama após a Operação Coffee Break, que investiga o prefeito afastado Gilmar Olarte (PP) e vários vereadores por compra de votos para cassar Bernal.

Justiça – Aliás, Bernal não perdeu a oportunidade para elogiar o trabalho de investigação do Gaeco. Ele disse que “está tudo provado” e só falta a condenação dos envolvidos. “A sociedade pede, foram flagrados cometendo crimes contra a sociedade”, destacou o prefeito. Em outras épocas, ele tinha outra opinião sobre o trabalho do MPE.

Montante – O montante desviado dos cofres públicos pode superar os três dígitos. Só na Operação Lama Asfáltica, a Controladoria Geral da União analisa mais de R$ 600 milhões em contratos, considerando-se até a obra do Aquário do Pantanal.

Sem prazo – O Governo estadual vai aguardar mais um pouco para decidir a retomada das obras do Aquário do Pantanal. A Egelte ganhou 30 dias para se manifestar, de novo, se pretende continuar retomar a obra. A empreiteira já tinha dito que não pretende reassumir a obra. No entanto, o Estado deu novo prazo antes de convocar a segunda colocada no certame.

Depoimentos – O Gaeco retoma amanhã os depoimentos na Operação Coffee Break. Dois estão marcados desde a semana passada. Além desses, o grupo planeja ouvir Elza Cristina dos Santos Amaral, o ex-governador André Puccinelli e um empresário da Comunicação ainda nesta semana.

(colaboraram Aline dos Santos e Marcos Ermínio)

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