Ainda há quem venda disquete 0km, mas o bacana é aproveitar o que ficou obsoleto
No Mercado Livre descobri um cara que em Campo Grande consegue ainda hoje revender disquetes novinhos, na caixa. Adalberto Souza tem o material de tempos em que participava de leilões.
Eram centenas de caixas que agora se resumem a 50, estoque que não há mais como renovar. “As fábricas deixaram de produzir há muito tempo”, lembra.
Hoje, os principais clientes são músicos que tocam teclados de modelos antigos, que usam o disquete para armazenar ritmos. Mas também há compradores em São Paulo e em estados mais afastados, como Amazonas. São pessoas que não conseguiram ainda substituir os primeiros computadores pelos da era do pen drive.
A caixa fechada, com 10 disquetes, custa cerca R$ 14,00. Desde 2009, Adalberto vende muito pouco, mas espera acabar com o estoque ainda este ano. “Um pen drive serve para armazenar até mil disquetes, não tem mais lógica continuar com essa tecnologia”, reforça.
Com dezenas de disquetes em casa, sem saber o que fazer, também descobri na internet como é possível aproveitar na decoração o que ficou obsoleto.
É incrível as idéias que surgem a partir do passado, ou que objetos sem serventia podem inspirar.
Além dos disquetes, há banco de fitas K7, porta CDs e DVDs feito com discos de vinil quebrados e até casa de gato com a carcaça de monitor de TV antiga. Veja o que a criatividade é capaz de fazer com a quinquilharia.