Cantora supera o medo de críticas e solta a voz solo em show online
Em pocket show no Youtube, Kelly canta músicas de seu primeiro EP na carreira solo
Todo músico sabe como é lidar com a insegurança em relação à própria voz. Com Kelly Lopes, de 31 anos, não foi diferente e ela inclusive ficou por quase 10 anos caladinha, com medo das críticas. “Eu cantava na igreja aos 17, mas só voltei a cantar com 27 anos. Como minha voz é contralto, eu tinha medo de cantar, pois a maioria das cantoras atingem tons bem mais altos”, revela. Agora, Kelly superou a timidez e o medo e lança seu primeiro show, em versão pocket, no Youtube.
O pocket show é intitulado “Canções de Clarice” com 20 minutos de duração. “Clarice é uma personagem da música de mesmo nome, que é composição de Lucas Rabelo. Se refere a claridade, mas também é uma moça que faz parte da história”, detalha.
As cinco canções apresentadas são todas de compositores da Capital, entre eles Jerry Espíndola, que compôs a música “Me conta”. “Estou muito orgulhosa de tralhar com todos eles e fiquei muito linsonjeada com a canção do Jerry, afinal ele é um grande representante da música do estado”, comenta.
Natural de São Paulo, Kelly fez de Campo Grande o local de estreia da carreira musical, em 2018. Antes de lançar o projeto solo, já cantou em grupos de estilos diferentes. “Eu comecei cantando na Banda Plebheus, que era de rock nacional acústica. Foi minha primeira experiência cantando na noite.
Depois, fui atrás de um projeto de samba, que era o gênero musical que eu mais me identificava. Fiquei então um pouco mais de um ano na banda Brisa Morena, um grupo de meninos que estavam em busca de uma nova banda de samba rock, pagode, esse estilo”.
Mas agora, a vez é da carreira solo. “Por uma decisão de querer fazer as coisas um pouco mais com minha cara, eu saí da banda e dei o start a minha carreira solo”, detalha. No Youtube, o próximo passo é a tão sonhada monetização dos vídeos quando atingir 1 mil inscritos.
As gravações aconteceram no Studio Django. O Degrau estúdio fez a captação de áudio, o parceiro de Kelly, Eduardo Lemos, fez a iluminação e a banda foi composta por Luciano Sá, Gerson Espinosa, Felipe Nahas e Dhonattas Oliveira.
Depois do ao vivo, agora é a vez do sonho das gravações disponibilizadas nas plataformas digitais e depois levar para fora do estado. “O vídeo foi primeiro material produzido profissionalmente e estou confiante que abrirá muitas portas. Vamos entrar para estúdio agora e dar início as gravações do EP, que vai levar as mesmas músicas porém na versão mais sóbria, já que o vídeo tem o formato ao vivo”, detalha. O projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc.
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