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Artes

De Campo Grande para o RJ, Dju lança clipe com toque espiritual

Dju traduz uma vida voltadas apara o autoconhecimento e a espiritualidade em suas primeiras comporsições

Lucas Mamédio | 24/04/2021 09:30
Dju, nascida em MS, acaba de lançar clipe de "Quase Lua Cheia", seu novo single (Foto: Lara Galvão)
Dju, nascida em MS, acaba de lançar clipe de "Quase Lua Cheia", seu novo single (Foto: Lara Galvão)

O trabalho musical da Dju, sul-mato-grossense radicada no Rio de Janeiro, é uma extensão de jornadas internas mas agora compartilhadas. A primeira faixa, "Quase Lua Cheia", ganha um videoclipe onde convida a explorar nossa conexão perdida com a natureza.

Desde a infância, sua ligação com a música ganhou corpo nos últimos três anos, quando Dju passou a entoar mantras em satsangs e retiros espirituais e cantar em bares e eventos. "Quase Lua Cheia" surgiu justamente nesse contexto, em um processo meditativo durante a lua crescente. A partir daí, a composição começou a ser lapidada sem pressa, sempre nessa mesma fase e ao longo de três lunações, aprofundando seus significados ocultos.

O aspecto místico da canção ganha tons modernos com os beats produzidos por Gabriel Gabriel que, ao lado de João Rios, trabalhou na sonoridade de "Quase Lua Cheia" desde suas primeiras versões. A letra, repleta de nuances, ganhou o acompanhamento de um arranjo onde sons da natureza se misturam.

"A ideia é que a música leve o ouvinte para uma outra atmosfera, lúdica e mística, aquela que convida todo mundo a viajar. Hoje em dia a realidade tá tão dura que a gente precisa retornar pro que é essencial: natureza, confiança no fluxo da vida, conexão com os sonhos e com nosso eu interior. Para mim, foi um processo criativo bem lento, saboreando e sentindo cada etapa. Isso desde o início solitário da composição até a parte de quando os meninos entraram nessa aventura comigo. Fizemos encontros on-line, e até pausamos a produção algumas vezes por conta da pandemia. Mas tudo foi feito e alinhado com as fases da lua, respeitando os nossos próprios ciclos", recorda Dju.

Misticismo: foi "meditando" que Dju fez do seu processo criativo lento, regido pelas fases lunares, uma forma de arte (Foto: Lara Galvão)
Misticismo: foi "meditando" que Dju fez do seu processo criativo lento, regido pelas fases lunares, uma forma de arte (Foto: Lara Galvão)

Seu trabalho artístico é uma confluência de experiências que vão desde as primeiras composições até os processos de cura e autoconhecimento proporcionados pelo desprendimento de crenças limitantes e inseguranças ao longo de sua jornada. Astrologia, numerologia, alquimia e até o tarot  surgem nesse caldeirão de influências, onde MPB e indie pop se encontram com tons de espiritualidade e mantras. "Quase Lua Cheia" é a primeira de uma série de canções onde os ciclos lunares irão revelar outras facetas da sul-mato-grossense Dju.

"Esses quatro lançamentos que vou fazer são músicas de diferentes estilos, mas que se interligam de alguma forma por serem camadas da minha vida. Todas são regidas por um arquétipo do tarot e simbolizam as fases lunares que compartilho no meu eu interior. Sinto que sou muitas mulheres em uma só. Sou a feiticeira, a menina que brinca, a apaixonada, a que morre e renasce todo dia. Por isso, estou usando também esse conceito de lançar uma música por lunação e ao todo serem quatro, representando cada fase minha e interligando com as fases da lua", adianta.

Veja abaixo o clipe de "Quase Lua Cheia".

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