Rei do Itanhangá, Marcos Aurélio diz ser guardião de casa que tem rio no quintal
Seguindo o curso do rio, nas redondezas do Parque Itanhangá, próximo a praça Princesa Diana, vive um guardião com ares de personagem de cinema. Marcos Aurélio dos Santos, 61 anos, já inspirou uma reportagem no Lado B e agora retorna ao espaço no Olhar da Semana.
Ainda cuidando de suas éguas e realizando serviços gerais na redondeza, o homem que é ex-cabeleireiro e apaixonado pela sétima arte mora em uma área nobre de Campo Grande, a beira do riacho, do qual, segundo ele, é o “guardião”. “Isso aqui tem várias disputas, brigas, uma série de coisas, mas eu que estou conseguindo manter com harmonia e para não ficar na mão de uma pessoa só”, diz.
Na placa do cinema amador, que vira “amado” dependendo da posição da vassoura, ele revela todo o amor pelas telas e o desejo de um dia fazer algo seu. “Aqui já é um cenário de um seriado que eu estou querendo desenvolver, é em função dessa fonte aqui. Aqui tem um espelho d'água de 100 metros. Muitas pessoas não tem condição de ficar dois minutos aqui, porque vai despertar uma consciência que ela nem sabe que existe”, acredita.
Confira nos registros do fotógrafo Fernando Antunes, do Campo Grande News, um pouco do reinado do Guardião do Itanhangá.
