Alegria de adolescentes foi festa com tia cinquentona e 19 doces de vó
Foram 12 horas de festa com tereré, licor e 19 tipos de doces caseiros feitos pela matriarca da família
O fim de semana foi de comemoração para uma família campo-grandense, com 5 integrantes soprando juntos as velinhas de aniversário. Mas o que chamou atenção entre eles foi que quatro dos cinco aniversariantes são adolescentes que resolveram comemorar a vida em família, ao lado da tia cinquentona, longe de presentes e com os docinhos prediletos que a avó fez a vida toda. Além disso, eles pediram doações de alimentos não perecíveis aos convidados para destinar às instituições, como Cotolengo e Asilo São João Bosco.
Foram 12 horas para celebrar o aniversário da advogada Valéria da Cunha Prado Campiglia, de 51 anos, os filhos Enzo da Cunha Prado Campiglia, 19 e Iker da Cunha Prado Campiglia, 15, e também os sobrinhos Bianca Prado Alvim, que fez 18 anos, e a Sofia Prado Alvim, que completou 14 anos.
Valéria vive em Nova Iorque (EUA) e depois de dois anos de distância por conta da pandemia, ela decidiu comemorar a vida ao lado da família. O que ela não imaginava era que os filhos e sobrinhos também fossem abrir mão de comemoração típica de adolescente, em bares ou com os amigos, para comemorar em família.
“Estar em Campo Grande, com minha família e amigos comemorando a vida depois de tanto tempo de isolamento é uma bênção. Moro com a minha família em Nova Iorque e esses dois últimos anos além da distância, convivemos com a tensão da pandemia. Por isso, celebrar meu aniversário, dos meus filhos e das minhas sobrinhas junto a família é maravilhoso. Agradeço a minha mãe, Celina da Cunha Prado que nos proporcionou essa festa”, comentou Valéria.
Dona Celina também foi a estrela da festa, não como aniversariante, mas como organizadora que garantiu sabor de infância e os melhores docinhos.
Celina e alguns familiares, como tias e sobrinhas, foram para cozinha na semana do aniversário e prepararam diversos quitutes caseiros.
Teve ao todo 19 tipos doce: de leite, figo, mamão, laranja, mangaba, goiaba, abóbora, e goiabada, cada, queijadinha, rapadura, pé de moleque, bolo e picolé. Tudo caseiro e com receitas da dona Celina.
Teve ainda mesa de tereré e cachaça, com licores preparados pela família. O almoço contou com quilos de linguiça também feito pela família e show sertanejo e chamamé.
Quanto à escolha da meninada de abrir mão dos presentes e fazer festa com a tia, Valéria atribui à união em família. “Temos o costume de manter a convivência com os adolescentes bem próxima, até mesmo ensinando-os sobre a importância dos valores e união entre os familiares e do altruísmo que corre nas nossas veias há muitas gerações. Por isso, as escolhas da festa ocorreram de forma natural”, diz.
Sofia diz que foi um dos melhores aniversários que teve. “A família é nosso bem maior e foi ótimo ter um aniversário coletivo”.
Iker também aproveitou para matar a saudade da família e de Campo Grande. “Há mais de dois anos e meio eu não vinha ao Brasil, estar aqui e ainda comemorar com minha mãe, irmão e minhas primas é muito legal”.
Já as doações, vieram também como presente. “Há muito tempo isso é prática comum na nossa família e de amigos, sempre pedimos que os presentes sejam alimentos não perecíveis. Assim, além das nossas bênçãos em celebrar, podemos abençoar também”, finaliza Iker.
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