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Comportamento

Alegria de adolescentes foi festa com tia cinquentona e 19 doces de vó

Foram 12 horas de festa com tereré, licor e 19 tipos de doces caseiros feitos pela matriarca da família

Thailla Torres | 01/08/2022 09:32


Sofia, Bianca, Valéria, Enzo e Iker comemoraram aniversário juntos depois de 2 anos de saudades. (Foto: Cleidiomar Barbosa)
Sofia, Bianca, Valéria, Enzo e Iker comemoraram aniversário juntos depois de 2 anos de saudades. (Foto: Cleidiomar Barbosa)

O fim de semana foi de comemoração para uma família campo-grandense, com 5 integrantes soprando juntos as velinhas de aniversário. Mas o que chamou atenção entre eles foi que quatro dos cinco aniversariantes são adolescentes que resolveram comemorar a vida em família, ao lado da tia cinquentona, longe de presentes e com os docinhos prediletos que a avó fez a vida toda. Além disso, eles pediram doações de alimentos não perecíveis aos convidados para destinar às instituições, como Cotolengo e Asilo São João Bosco.

Foram 12 horas para celebrar o aniversário da advogada Valéria da Cunha Prado Campiglia, de 51 anos, os filhos Enzo da Cunha Prado Campiglia, 19 e Iker da Cunha Prado Campiglia, 15, e  também os sobrinhos Bianca Prado Alvim, que fez 18 anos, e a Sofia Prado Alvim, que completou 14 anos.

Valéria dançando chamamé com Enzo. (Foto: Cleidiomar Barbosa)
Valéria dançando chamamé com Enzo. (Foto: Cleidiomar Barbosa)

Valéria vive em Nova Iorque (EUA) e depois de dois anos de distância por conta da pandemia, ela decidiu comemorar a vida ao lado da família. O que ela não imaginava era que os filhos e sobrinhos também fossem abrir mão de comemoração típica de adolescente, em bares ou com os amigos, para comemorar em família.

“Estar em Campo Grande,  com minha família e amigos comemorando a vida depois de tanto tempo de isolamento é uma bênção.  Moro com a minha família em Nova Iorque e esses dois últimos anos além da distância,  convivemos com a tensão da pandemia. Por isso, celebrar meu aniversário,  dos meus filhos e das minhas sobrinhas junto a família é maravilhoso.  Agradeço a minha mãe,  Celina da Cunha Prado que nos proporcionou essa festa”, comentou Valéria.

No lugar dos brigadeiros e bombons, festa teve muitos doces caseiros feitos pela avó, dona Celina. (Foto: Cleidiomar)
No lugar dos brigadeiros e bombons, festa teve muitos doces caseiros feitos pela avó, dona Celina. (Foto: Cleidiomar)
Ela ainda preparou licores para os adultos e tereré para os menores de idade. (Foto: Cleidiomar Barbosa)
Ela ainda preparou licores para os adultos e tereré para os menores de idade. (Foto: Cleidiomar Barbosa)

Dona Celina também foi a estrela da festa, não como aniversariante, mas como organizadora que garantiu sabor de infância e os melhores docinhos.

Celina e alguns familiares, como tias e sobrinhas, foram para cozinha na semana do aniversário e prepararam diversos quitutes caseiros.

Teve ao todo 19 tipos doce: de leite, figo, mamão, laranja, mangaba, goiaba, abóbora, e goiabada, cada, queijadinha, rapadura, pé de moleque, bolo e picolé. Tudo caseiro e com receitas da dona Celina.

Teve ainda mesa de tereré e cachaça, com licores preparados pela família. O almoço contou com quilos de linguiça também feito pela família e show sertanejo e chamamé.

Quanto à escolha da meninada de abrir mão dos presentes e fazer festa com a tia, Valéria atribui à união em família. “Temos o costume de manter a convivência com os adolescentes bem próxima, até mesmo ensinando-os sobre a importância dos valores e união entre os familiares e do altruísmo que corre nas nossas veias há muitas gerações. Por isso, as escolhas da festa ocorreram de forma natural”, diz.

Diversos alimentos não perecíveis foram arrecadados e serão doados nesta segunda-feira. (Foto: Cleidiomar Barbosa)
Diversos alimentos não perecíveis foram arrecadados e serão doados nesta segunda-feira. (Foto: Cleidiomar Barbosa)
Netos com a dona Celina, matriarca de 78 anos que ama organizar as festas e os quitutes. (Foto: Cleidiomar Barbosa)
Netos com a dona Celina, matriarca de 78 anos que ama organizar as festas e os quitutes. (Foto: Cleidiomar Barbosa)

Sofia diz que foi um dos melhores aniversários que teve. “A família é nosso bem maior e foi ótimo ter um aniversário coletivo”.

Iker também aproveitou para matar a saudade da família e de Campo Grande. “Há mais de dois anos e meio eu não vinha ao Brasil, estar aqui e ainda comemorar com minha mãe,  irmão e minhas primas é muito legal”.

Já as doações, vieram também como presente. “Há muito tempo isso é prática comum na nossa família e de amigos, sempre pedimos que os presentes sejam alimentos não perecíveis. Assim, além das nossas bênçãos em celebrar, podemos abençoar também”, finaliza Iker.

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