Amigos voltam à escola para plantar e celebrar 70 anos de muita história
Homenagens foram realizadas na noite desta segunda-feira (11) para comemorar 70 anos do Maria Constança
Vandir Barreto, Moacir Lacerda, Antônio Luiz Porfírio, Luiz Sayd, Carlinhos Barbosa e Tião César retornaram, na noite dessa segunda-feira (11), aos corredores da Escola Estadual Maria Constança Barros Machado, onde se conheceram, para plantar três mudas de carandá, como símbolo de preservação do Pantanal e homenagem aos 70 anos de construção do prédio.
O grupo nasceu no local considerado um dos colégios estaduais mais importantes, historicamente, para Campo Grande, em 1965. Moacir conta que ele e os amigos eram moradores do Bairro Amambaí, onde a escola está localizada, e, conforme foram se conhecendo, o grupo foi se formando, iniciando, assim, suas composições.
Ele relembra com carinho os anos compartilhados na instituição. “Nos conhecemos pela primeira vez aqui, e aí montamos o grupo e começamos nossas primeiras composições. Às vezes, a gente também tocava e cantava um pouco [na escola]”.
O Grupo Acaba tem fortes ligações com o Pantanal sul-mato-grossense, com seu trabalho musical voltado para a produção de música pantaneira, inspirado no bioma.
Dando continuidade às celebrações, a cerimônia contou com discursos, apresentação de vídeos institucionais especiais sobre a escola, apresentações dos alunos e uma apresentação musical do Grupo Acaba.
Na cerimônia, houve também exposições de artefatos históricos dos 70 anos da escola, como troféus, livros, documentos e fotos; inauguração da galeria de fotos da escola; exposição de atividades realizadas em oficina de foto digital; e exposição de desenhos, cartazes e maquetes confeccionados pelos atuais alunos.
Histórico - A Escola Estadual Maria Constança Barros Machado está localizada no Bairro Amambaí, um dos mais antigos e históricos de Campo Grande. Sua arquitetura foi projetada pelo ilustre arquiteto Oscar Niemeyer, em 1950, inaugurada em 26 de agosto de 1954, no aniversário de Campo Grande.
A instituição é considerada patrimônio histórico para a cidade, e entre suas características arquitetônicas, destaca-se a fachada, que lembra um livro, e um pilar branco que lembra um lápis. Já o corredor simboliza uma régua.
O nome da unidade homenageia uma das dirigentes do local. Maria Constança foi diretora na década de 40, quando a escola ainda era conhecida como “Ginásio Estadual Campo-Grandense”.
Em 2023, foi entregue obras de reparo e ampliação no local. Orçado em R$ 7,209 milhões, o projeto de restauração incluiu ampliação com instalação de nova cozinha, laboratório e sala de aula.
Confira a galeria de imagens:
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