Após 39 anos, Silvio eternizou na pele foto da família durante casamento
Tattoo presta homenagem ao pai e três avós que faleceram há mais de uma década
A foto de casamento dos pais rendeu uma tatuagem diferente e muito significativa para Silvio Moraes de Souza Junior, de 38 anos. Celebrado no dia 17 de julho de 1982, o registro com a presença dos avós maternos, paternos e um amigo da família ganhou espaço permanente no antebraço de Silvio. A homenagem emocionou Dorami Ferreira e Izabel Anunciação, mãe e avó materna, que são as únicas que continuam vivas.
Ao achar a recordação, a princípio, Silvio acreditou que a imagem representasse o dia do próprio batizado. Mais tarde, ele descobriu com a mãe que tinha se enganado, porém nada mudou o valor sentimental da descoberta. “Eu estava em busca de algo que pudesse representar todo mundo e achei a foto guardada na casa da minha mãe. Foi especial, porque de todas as pessoas da foto, só tem minha mãe e avó”, conta.
Depois de encontrar a foto, Silvio procurou o tatuador Alex Almeida, que conhece há pelo menos 20 anos. Feita há seis meses, a tatuagem é motivo de orgulho e muito importante para ele. “É uma forma de sempre estar lembrando, tem um significado muito forte e ficou exatamente do jeito que eu estava imaginando. Quem os conhecia consegue identificar todo mundo”, afirma.
Além dele, outras duas pessoas ficaram sensibilizadas ao conferir o resultado final, a Dorami e Izabel. “Elas nem gostam de tatuagem, mas minha mãe ficou bastante emocionada”, revela.
Ao Lado B, Dorami confirmou ter gostado da homenagem feita pelo filho. “Ele mandou foto, fiquei muito emocionada, ficou linda. Eu olho para o braço dele e não acredito. A tia dele chorou, minha mãe de 82 anos chorou, todo mundo da família gostou”, fala.
Durante a entrevista, Dorami também ficou comovida ao falar sobre a pessoa com quem ficou casada por 17 anos. Mesmo após se separarem, Dorami revela que manteve a amizade e carinho pelo ex-marido, Silvio Moraes. “Continuei amiga dele, só de falar fico emocionada. Ele não tinha defeitos, era um excelente pai e chefe de família”, conta.
De acordo com ela, Silvio faleceu em 2006 devido a um aneurisma. “Ele estava trabalhando, era fiscal e passou mal. Me ligaram, mas não tinha mais o que fazer. Ele era muito novo, tinha 45 anos”, expõe.
Questionada se gostaria de fazer uma tatuagem como o filho, Dorami dá risada e diz que não. “Não tenho vontade, eu guardo tudo na memória. Sou muito orgulhosa dos meus filhos, só tenho que agradecer a eles”, conclui.
Curta o Lado B no Facebook. Tem uma pauta bacana para sugerir? Mande pelas redes sociais, e-mail: ladob@news.com.br ou no Direto das Ruas através do WhatsApp do Campo Grande News (67) 99669-9563.
