Após muita luta, Dayanne foi para Itália fazer curso dos sonhos
Nail designer em Naviraí, ela recomeçou na profissão mesmo enfrentando várias recusas
Dayanne Franco Gonçalves, de 28 anos, quase não realizou o sonho de ir para a Itália e fazer o curso com Leon Cabriales. Formada em pedagogia, ela recomeçou na profissão como nail designer em Naviraí, a 366 km de Campo Grande.
A saga dela começou na pandemia, que atrapalhou os planos de dar aula. “Quando chegou na Bahia que eu consegui pegar uma sala de aula, veio a pandemia e fechou tudo”, recorda. De Salvador, ela voltou para Mato Grosso do Sul e começou a trabalhar na cidade como vendedora.
Como vendedora, ela não estava completamente satisfeita, mas o gosto pela área da beleza a fez mudar de trajetória. “Eu precisava fazer alguma coisa que eu gostasse e eu gostava de algo na área da beleza. Tanto que hoje sou apaixonada pelo que faço”, afirma.
Em 1 ano, a nail designer deu conta de realizar 10 cursos na área e vontade de aprender não faltou para quem levou muitas recusas. “Fiz em torno de 10 cursos presenciais em 1 ano, sai da loja sem ter um seguidor no Instagram e foi onde comecei do zero. Muitas pessoas na cidade falaram não pra mim e tive que ir pra fora fazer. Era muito cansativo e nesse meio tempo minha sogra começou a fazer tratamento de câncer”, comenta.
Um dos cursos mais importantes que a nail designer fez foi neste mês com o profissional que tem reconhecimento no ramo. “Ele deu cursos em mais de 60 países, ele é mundialmente conhecido, é uma referência no mundo das unhas”, diz.
Por pouco Dayanne não conseguiu embarcar para a Itália e encontrar com Leon Cabriales. A caminho do outro país, ela explica que passou mal e descobriu que estava com pedra na vesícula. O diagnóstico, segundo ela, se somou a outras questões. “Eu fiz uma cirurgia bariátrica ano passado e emagreci quase 50 kg. Eu engravidei, foi uma luta muito grande”, fala.
Durante os 18 dias na Itália, Dayanne descobriu novas técnicas, se especializou e realizou o sonho de chegar ao Leon. As mais de duas semanas foram cheias de emoções. “Eu fui medicada, lá no curso todo dia estava com tramal na bolsa, todo dia era um medo do que ia acontecer ou não, de que poderia dar crise de vesícula”, conta.
De volta a Naviraí, ela tem planos de passar para outras mulheres o que aprendeu no exterior. “Meu intuito em naviraí é desenvolver essa profissão com as meninas”, destaca.
O perfil no Instragram é @studiodayfranco
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