Após reencontro, casamento dos sonhos foi no Cristo Redentor

Perante os olhos do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, Greice de Assis Ferreira, de 49 anos, e Renato Sabóia de Alencar Pinto, de 55 anos, oficializaram a união. Os dois estão juntos há quatro anos, mas se conhecem desde 2003 e foi graças a um desses reencontros da vida que o ‘sim’ pode acontecer.

A produtora rural e o engenheiro de áudio estavam no Ceará quando se viram pela primeira vez. Já o namoro só ocorreu 16 anos depois com embarques e desembarques de aeroportos nesse meio tempo.

“Eu e Renato nos conhecemos em 2003, portanto, há 20 anos, em uma das minhas idas a Fortaleza, no Ceará, onde ele morava. Fomos apresentados por um amigo em comum, com quem o Renato trabalhava à época e nos tornamos amigos, apenas. No Natal de 2019, eu voltei ao Ceará e nós nos reencontramos e, aí sim, desta vez, começamos a namorar. Foram quase quatro anos nessa ponte aérea. Passamos por dois anos de pandemia, aeroportos fechados, ficamos meses sem nos ver, mas deu tudo certo”, fala.

O noivado veio no começo deste ano e a ideia do casamento era sonhada por ambos. Sem data definida para a cerimônia, Renato e Greice compartilhavam do desejo que o casamento não demorasse para que fosse colocado um fim à distância.

Os planos da cerimônia e festa não tinham começado, mas a produtora rural já tinha a certeza que queria casar no ponto turístico, que é uma das novas sete maravilhas do mundo e um dos símbolos do Rio de Janeiro.

“Nós queríamos muito, muito a bênção de Cristo. Quem já esteve lá sabe a força que aquele lugar tem, a presença forte que sentimos de Deus. Mas, eu tive um motivo especial pra escolher o Cristo: além de o Renato ser carioca, nascido e criado naquela cidade linda, eu, por razões que só hoje consigo entender, ia muito ao Rio e frequentava as missas da Paróquia São Judas Tadeu, que fica bem em frente à subida para o Santuário do Cristo”, explica.

Em uma das missas de domingo que participou, Greice esteve na gruta de São Judas, que fica atrás da igreja. Nesse local, os fiéis agradecem e fazem pedidos. A produtora rural também fez um pedido. “Pedi pra que Deus colocasse o meu ‘escolhido divino’ no meu caminho. Em seguida, como fazia um dia lindo de sol, resolvi atravessar a rua e pegar o bondinho pro Cristo. Quando soube da possibilidade de casamentos no Santuário, me lembrei daquele dia, e não tive dúvida”, afirma.

A produtora rural não enfrentou dificuldade para conseguir agendar uma data e horário no ponto turístico. “Mandei um e-mail para o pessoal do Cristo apenas para ver no que dava, escolhi uma data próxima ao feriado de 07 de setembro e, meio que de brincadeira, enviei. E tinham a data! Achei que era um sinal, então, dei continuidade”, comenta.

Com a reserva feita, restou dar conta da programação para que tudo saísse perfeito no dia. A produtora rural relata que o único desafio envolveu a parte da organização. “No Cristo, a maior dificuldade é a própria realização da cerimônia, que, por se tratar de um monumento que é uma das maravilhas modernas é muito visitado, a logística não é nada fácil, requer muito preparo e organização, principalmente quando é em horário exclusivo, como foi o nosso”, diz.

Outro destino emblemático quando se fala em Rio de Janeiro também esteve envolvido na data marcante para o casal. O pré nupcia e a noite de núpcias deles foram no Copacabana Palace e não houve dificuldade em conseguir o agendamento no hotel. Segundo Greice, o Copacabana  Palace era um sonho e, assim como ela e o esposo, o hotel estava em clima de festa.

“Não há lugar mais perfeito pra isso, mais lindo, mais especial, mais tradicional, enfim, mais queridinho no Rio do que esse. Era um sonho do Renato também, como carioca da gema, garoto da zona sul. O melhor de tudo: no centenário do Copa. Não sabíamos disso quando reservamos o hotel, mas, nos casamos apenas uma semana após a festa dos 100 anos, com o show do Alok. Então, o hotel estava em festa, alegre, feliz como nós”, destaca.

Com a família e amigos presentes, a produtora rural e o engenheiro celebraram a festa de casamento na Sociedade Hípica Brasileira. Diferente do que acontece na Capital, ela diz que no Rio de Janeiro foi preciso se atentar a outros detalhes.

“Pra quem é de Campo Grande, as coisas lá são bem diferentes começando pelo investimento, principalmente na decoração, pois a maioria dos espaços de festa  não entrega se quer a mobília ou iluminação, então, tivemos que providenciar tudo”, esclarece.

No final, ela garante que tudo deu certo, saiu como planejado e agradece as pessoas que tornaram o casamento memorável. “Ficou lindo, amamos tudo: buffet, música, decor, tudo. Deixo aqui um agradecimento especial à nossa cerimonialista do Rio, a Cláudia Coutinho Cerimonial, assim como ao nosso cerimonial daqui, a Premium Cerimonial do Antônio Osmânio, que cuidou de detalhes importantíssimos. E, claro, nossa decoradora, que deixou tudo lindo, Márcia Tarasiuk. Sonho realizado”, destaca.

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